O artigo procura abordar a temática da globalização, fazendo um apelo a um quadro antropológico de referências, sobretudo à idéia de mito. Ao mesmo tempo, procura explorar as relações da globalização enquanto perspectiva e mito (em contraste com a globalização como objeto) com um “espírito de época” que se manifestaria transversalmente em diversos domínios, de saberes quanto de práticas sociais em geral. Privilegia o campo da religiosidade e a própria prática antropológica como pontos de entrada captar esse “espírito de época”.