Este trabalho procura expressar uma análise em relação ao fenômeno de re-territorialização na cidade de Campo Grande, MS, observando novas composições de lugares sagrados no cotidiano urbano, refletindo sobre a questão de subjetividade, território, cultura, desenvolvimento local e o simbólico. O estudo destaca dois aspectos importantes: a relação do crescimento demográfico da cidade junto ao movimento dessas novas igrejas e a composição subjetiva entre sagrado e urbano. A vida de uma coletividade envolve crenças que se revelam nas condutas e se materializam nas formas espaciais do cotidiano vivido, o que inclui a valorização, não só da dimensão simbólica – significativa dessas condutas –, como também da dimensão material, reveladora dessas crenças e condutas.