O presente artigo apresenta uma crítica às concepções de Paul Singer a respeito da chamada "economia solidária", concentrando-se em dois aspectos teóricos e históricos: 1) a concepção de história de luta dos trabalhadores pelo socialismo como uma história do desenvolvimento da economia solidária; 2) a concepção da cooperativa de produção como forma típica da produção solidária. A crítica a esses dois aspectos permite identificar o processo real de desenvolvimento das lutas dos trabalhadores contra o capitalismo, a partir das incipientes formas iniciais até a sua forma mais desenvolvida do capitalismo moderno, bem como o significado, as possibilidades e os limites das cooperativas no capitalismo.
Palavras-chave: Economia solidária. Cooperativa. Socialismo.