O prefácio do Tratado Teológico-Político contém uma teoria da superstição com três partes. Na primeira, Espinoza expõe a gênese psicológica da superstição; na segunda, utiliza um exemplo histórico preciso para comprovar sua tese; na terceira, expõe o uso político da superstição para mostrar como a monarquia vive de sua exploração. Analisaremos separadamente cada parte para, no fim, mostrar como se articulam formando a teoria da superstição.