O artigo em questão se detém nas fronteiras da teoria aristotélica do conhecimento, que acena com a transposição da dicotomia platônica à medida que critica o supra-sensível e propõe a imanência do inteligível em relação ao mundo sensível através de uma leitura que converge para identificar a substância individual, unidade de matéria e de forma, como a única realidade, emergindo, nesta perspectiva, a ciência das quatro causas para justificar a mudança cujo princípio em si mesmos os seres da natureza carregam, tornando-se o Organon no âmbito do referido projeto o único instrumento capaz de possibilitar a constituição da estruturalidade científica.