Este artigo é dedicado ao exame filosófico das dinâmicas do poder (político, jurídico, médico--científico) sobre a vida e os corpos na Idade da Biotécnica, no nosso mundo, no horizonte da cultura contemporânea. O nosso texto se articulará em torno de três eixos, a saber, a reconstrução genealógica dos elementos principais do “conceito” de biopolítica; as “relações” entre bíos e vontade de potência; a “técnica dos corpos” e a “política dos corpos”. Essencial, para o desdobramento e a fundamentação teorética do nosso discurso, será o diálogo e confronto com uma série de autores contemporâneos, in primis Friedrich Nietzsche, Michel Foucault, Jean-Luc Nancy, Roberto Esposito.
Palavras-chave: Estatização dos corpos. Biopolítica. Biotécnica. Eugenia. Filosofia contemporânea.