Ao arrepio de concepções porventura “clássicas”, o objetivo deste artigo é apresentar uma argumentação válida que explique, clara e convenientemente, o mecanismo da sustentação aerodinâmica. Pretende-se, assim, dirimir interpretações, outrora apresentadas em textos de física, que não fazem sentido quando aplicadas ao fenômeno aerodinâmico, tanto as que por tradição se baseiam em Bernoulli, quanto as que buscam seus fundamentos em Newton.