Descrição:
CRISCUOLO, Cristina; BACCI, Denise de La Corte; FURTADO, André Luiz dos Santos; RODRIGUES, Cristina Aparecida Gonçalves; SILVA, Shirley Soares da; DOURADO, Luciane
O uso de novas tecnologias aplicadas ao ensino é considerado uma demanda dos programas oficiais de educação no Brasil. A inclusão de recursos tecnológicos nas atividades pedagógicas ainda é acompanhada de mitos, que se originam pelo caráter recente de sua presença na sociedade e como consequência, ainda não são todos que aprenderam a lidar com suas potencialidades e limitações. Geotecnologias são ferramentas úteis de apoio à pesquisa para produzir informação com referência espacial (mapas, gráficos, tabelas, etc.), baseadas no uso de produtos de sensoriamento remoto e programas computacionais. Diante do potencial interdisciplinar que as imagens de sensoriamento remoto desempenham na execução de projetos em educação ambiental, constata-se que são pouco exploradas e equivocadamente mitificadas. Os satélites artificiais e seus produtos encontram-se mais próximos do cotidiano das pessoas do que se imagina e quando presentes nas discussões em sala de aula podem levar o mundo real para o seu interior; permitem a observação direta dos fenômenos analisados, os quais podem ser trabalhados tanto em escalas locais, quanto regionais ou planetárias. Nesse artigo é apresentada uma proposta metodológica de intervenção na abordagem introdutória dos conceitos de paisagem e lugar, a partir do uso de imagens de satélites. A metodologia desenvolvida foi aplicada a cerca de 300 alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Trata-se do jogo da memória denominado “Outros Olhares de Campinas”, elaborado pela Embrapa Monitoramento por Satélite com apoio do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo em parceria com a Escola Estadual Regina Coutinho Nogueira, localizada no município de Campinas/SP.
Palavras-chave: Geografia. Geotecnologias. Sensoriamento remoto. Paisagem. Lugar. Imagens de satélite.
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