Neste artigo discute-se o papel desempenhado pelos agentes e redes sociais na produção do espaço urbano e seu impacto sobre os processos socioespaciais em três bairros de urbanização popular em Salvador, Bahia, apontando para a desconstrução da clássica dicotomia centro-periferia e priorizando o bairro como recorte espacial para os estudos de geografia urbana na contemporaneidade. A pesquisa objetiva, a partir dos dados e informações levantados nos bairros populares, construir novas metodologias de abordagem dos “espaços vividos” pela população de baixa renda, com o intuito de embasar políticas efetivas de planejamento participativo no contexto da capital baiana, entendendo os “bairros” como espaços de vivência e áreas prioritárias de intervenção.
Palavras-chave: Bairro popular. Redes sociais. Periferias urbanas. Espaço vivido.