Este artigo visa dar continuidade aos meus estudos de mestrado e, de modo especial, aos de doutorado. Pesquiso problemas de fundo teórico no âmbito da política, e me atenho às questões das rupturas no partido comunista. Ainda que não seja possível imaginar o titoísmo sem o stalinismo, como situar mais claramente o titoísmo neste conjunto de tendências e correntes, com suas respectivas confluências e divergências? O titoísmo não pode ser classificado unicamente como um “comunismo nacional”, uma vez que não foi exatamente isso, e ao mesmo tempo foi muito mais que isso. Todavia, de fato o titoísmo colocou em foco a questão nacional no âmbito dos partidos comunistas quando reivindicou uma ampla autonomia orgânica para os diferentes Estados comunistas.