O artigo analisa obras recentes de ficção ou documentário que acentuaram a presença visual de cidadãos pobres, negros, moradores de favelas e bairros de periferia no cinema e na televisão brasileiros. Ao trazer esse universo à atenção pública, esses filmes intensificaram e estimularam uma disputa pelo controle da visualidade, pela definição de que assuntos e personagens ganharão expressão audiovisual,como e onde,elemento estratégico na definição da ordem (ou desordem) contemporânea.