O artigo analisa dois romances brasileiros de épocas diferentes — O cortiço, de Aluísio Azevedo, lançado em 1890, e Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, de 1984. Apesar das muitas diferenças que os separam, ambos narram o processo de formação das elites brasileiras, revelando a violência nele envolvida. O naturalismo de Azevedo e o tom paródico de Ribeiro estabelecem, cada um a seu modo, um instigante diálogo com a história brasileira.
Palavras-chave: Literatura e história. Violência. Elites.