Este artigo divide-se em três partes. Na primeira, abordamos questões relacionadas à ritualização do poder e às projeções de uma memória política nacional na história recente, refletindo sobre a constituição de um campo de estudos que ainda não se consolidou na historiografia. Na segunda, analisamos a morte de Tancredo Neves como um momento ímpar para a análise da constituição de uma concepção de identidade nacional. O instrumento escolhido para reflexão foi um programa de televisão exibido no dia do falecimento do presidente eleito. Por fim, apresentaremos algumas questões teóricas importantes, inclusive para um futuro aprofundamento da pesquisa.