Este trabalho analisa a produção discursiva de um grupo de intelectuais piauienses que, nas primeiras décadas do século XX, orientaram sua escrita para uma ação modernizadora das identidades de gênero. Esta produção discursiva buscava oferecer parâmetros culturais que favorecessem a ruptura com uma mentalidade rural, fundada na oralidade, e por outro, o surgimento de novas práticas sociais lastreadas numa relação estreita com a cultura escrita, com as sociabilidades citadinas e com a escola, fatores que deveriam redefinir as identidades femininas.