Objetiva-se, neste trabalho, inserido nos pressupostos teóricos Gerativistas, observar algumas características dos três tipos semânticos das sentenças relativas para que se possa compreender melhor as especificidades semânticas que envolvem essas construções. Para tanto, foram analisados os fundamentos teóricos de Grosu & Landman (1998), Grosu (2002), entre outros. De acordo com esses autores, a classificação das relativas em restritivas e apositivas é insuficiente para marcar a semântica dessas construções. Por essa razão, apresentam uma nova dicotomia, que toma por base se o núcleo nominal de um tipo de construção relativa é semanticamente construído “fora” ou “dentro” da estrutura do CP (elemento QU). Nessa dicotomia, tanto as restritivas como as apositivas pertencem à classe das relativas de tipo “externo” e, em conseqüência disso, justificam a existência de um terceiro tipo semântico para as relativas: as maximalizadas que seriam do tipo “interno”.