O artigo analisa as formas como as adaptações de filmes a partir de romances têm sido vistas como um processo de perda, em que o romance ocupa um lugar privilegiado. Confrontando esta perspectiva, o ensaio propõe uma linguagem alternativa aos estudos de adaptação. A partir do conceito de dialogismo de Bakhtin e da definição de intertextualidade de Genette, torna-se possível pensar em adaptação em termos de uma prática intertextual.