A escola pública de ensino fundamental de periferia é uma instância onde a circulação de capital econômico e social é restrita e onde a exigência de capital cultural é menor do que em outros níveis e ambientes. Nela travam-se lutas pelo poder e se fazem relações de poder de forma clara e, às vezes, impositiva. Partindo da abordagem teórica de Weber e Bourdieu, este estudo analisa as relações de poder em duas escolas públicas de periferia de Belo Horizonte, em dois momentos: na interação rotineira do dia-a-dia, quando é exercido o poder simbólico e, em determinados momentos, quando a luta por posições de poder ou pela imposição de ideias desvenda o poder, tornando-o manifesto e revelado.
Palavras-chave: Poder. Escola pública ensino fundamental. Administração escolar. Organização da educação.