Analisa o processo de construção e reconstrução de identidades por meio das histórias em quadrinhos e a consolidação da imagem que a linguagem reivindica para si. Utiliza os fundamentos do método arqueológico/genealógico (FOUCAULT, 1979) como uma via de aproximação do processo de construção cultural na sociedade. A hipótese sustentada é a de que as linguagens, como um todo, estão sujeitas a um duplo movimento de incorporação de aspectos da sociedade disciplinar e construção de novas realidades identitárias. Os resultados da pesquisa reforçam a necessidade de se lançar um novo olhar em relação às histórias em quadrinhos no contexto social de esmaecimento das fronteiras identitárias. É possível se perceber, por meio da linguagem, os novos papéis reservados à representação e à interação entre imagens e coisas, arte e produto.