No presente trabalho avaliaram-se atividades de ensino de Física para alunos com deficiência visual. Para tal, elaborou-se um conjunto de cinco atividades de ensino do conceito “aceleração”, conjunto este que constituiu-se em um curso aplicado a um grupo de alunos com a referida deficiência. O curso foi estruturado em cinco aulas. A dinâmica das aulas abordou a aceleração e a desaceleração de um objeto, tendo como pano de fundo dois fatores causadores do referido fenômeno, o atrito e a gravidade. A elaboração das atividades apoiou-se em três componentes práticos: Tarefas, Grupos e Debates, e em três elementos de estrutura: Interação com o Objeto de Estudo, Resolução de Problemas e Confronto de Modelos. Em relação à metodologia, o trabalho aqui apresentado caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa orientada por um caráter quase experimental. Concluiu-se que as atividades foram capazes de proporcionar aos alunos: Condições para a Observação dos Fenômenos Estudados, Condições para a Realização de Análises Qualitativas e Quantitativas e Condições para a Elaboração de Estratégias e Hipóteses para Resolução de Problemas. Dessa forma, a relação entre professor e alunos por meio das atividades, caracterizou-se como um ambiente de aprendizagem, ambiente este que proporcionou aos discentes condições para a aprendizagem dos fenômenos estudados.
Palavras-chave: Inclusão em educação. Cegueira. Visão subnormal. Ciência. Aceleração da aprendizagem. Física - Estudo e ensino.