Com a Emancipação do Paraná em 1853, suas elites buscam definir as características simbólicas da nova Província. Intelectuais vindos das famílias estabelecidas elaboram suas idéias e artistas plásticos, descendentes de imigrantes de formação profissionalizante, sua apresentação visual, e, ao mesmo tempo, sua interpretação das formas modernas em arte. Neste contexto, em 1927, é definida a noção de Paranismo. Nessas trocas enxergamos contratos não escritos em que agentes de diferentes estratos sociais se relacionam para benefício mútuo. A partir daí, vemos no cenário paranaense uma produção ligada às formas das artes decorativas e a um paisagismo de teor simbolista, em que a imagem do pinheiro paranaense e do pinhão passam a ser o assunto dominante.
Palavras-chave: Paranismo. Arte. Raça. Relações sociais. Nacionalismo. Modernidade.