Em um mundo cada vez mais transnacional e multicultural, a identidade cultural é formada por meio de um processo constante de mobilidade e deslocamentos, resultando na formação de identidades culturais diaspóricas. Tais identidades culturais híbridas e heterogêneas se caracterizam por travessias de fronteiras e limitações impostas à construção da subjetividade. O presente estudo constiste em uma análise interpretativa de representações de identidades culturais diaspóricas em dois escritos autobiográficos ficcionais: Borderlands/La Frontera: The New Meztiza (1987), de Gloria Anzaldúa e Zami a New Spelling of my Name, a biomythography (1982), de Audre Lorde.