A doença de Parkinson (DP) é uma das doenças neurodegenerativas relacionadas à idade mais prevalentes na população. Ela é caracterizada por uma perda progressiva e gradual de neurônios dopaminérgicos da substância negra, o que resulta em um grande decréscimo nos níveis de dopamina no estriado, prejudicando, entre outras, as funções olfatórias, cognitivas e motoras do indivíduo. O aumento da população idosa prevista para os próximos anos implicará um aumento na incidência da DP na população mundial, fazendo-se cada vez mais necessária a busca por novas alternativas farmacológicas. Estudos recentes têm sugerido um potencial terapêutico da cafeína para a DP. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os possíveis prejuízos motores, olfatórios e cognitivos de ratos tratados com reserpina em diferentes doses, utilizada como um modelo animal para a DP; bem como investigar os efeitos da cafeína em ratos pré-tratados com reserpina.