O reconhecimento social das mulheres como "seres pensantes" foi e continua sendo um desafio para o equilíbrio nas relações de gênero. Nos currículos escolares e universitários podemos perceber que pouco consta sobre as mulheres que se destacaram enquanto filósofas. Na maioria das vezes, falta uma referência acerca do conhecimento da vida e obras de pensadoras. Pode-se constatar uma reduzida valorização das mulheres na vida acadêmica e sua participação na história da construção do conhecimento. Simone de Beauvoir pronuncia-se sobre isso dizendo que "toda a história das mulheres foi feita por homens". Neste contexto, pretende-se, aqui, discutir brevemente sobre a presença das mulheres na história da filosofia, com ênfase ao desprezo do corpo e à marginalidade da mulher, bem como, introduzir o tema da corporeidade a partir do filósofo Maurice Merleau-Ponty.
Palavras-chave: Corpo. Mulher. Filosofia.
3904 0 bytes Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS