Este artigo discutirá como as diversas polêmicas sobre a qualidade dos livros didáticos veiculadas pela imprensa nos últimos anos demonstram a supervalorização deste instrumento didático/pedagógico em nossa cultura escolar. Este status alcançado nas representações sociais pelos livros didáticos é resultado de uma complexa trajetória histórica, uma significativa relevância econômica, e de contornos ideológicos e políticos, sobretudo no período republicano brasileiro. Por fim, debaterá como a consagração deste material parece ofuscar outras discussões como as reais condições de trabalho, formação e aprendizado de professores e alunos brasileiros do ensino básico.
Palavras-chave: Livro Didático. PNLD. Ensino de História.