O presente estudo tem como proposta analisar como a mídia cinematográfica retrata o fenômeno bullying no ambiente escolar e como essa linguagem pode proporcionar aos educadores e alunos a conscientização, a reflexão e mudanças de comportamento. Para atingir nosso objetivo de caracterizar o fenômeno como uma forma de violência prejudicial a todos os envolvidos, e uma vez que as imagens fílmicas devem ser consideradas como fonte de conhecimento e transformação de atitudes, foram analisadas as imagens que destacam o bullying dos filmes "Nunca fui beijada" e "Bang, bang! Você morreu". Com o intuito de contribuir teórica e metodologicamente para um ensino humanista, respeitando as diversidades humanas e formando cidadãos críticos e conscientes de seu papel transformador na sociedade, o embasamento teórico constitui-se de obras fundamentais e para melhor comprovação do bullying. Na prática, realizamos observação participante e pesquisa-ação junto aos educadores e alunos. A pesquisa contou com a participação de educadores, gestores e alunos de uma escola pública de Marília onde constatamos que a arte cinematográfica proporciona ao educador e ao aluno a aquisição de mais uma prática pedagógica capaz de fomentar a criticidade, conduzindo-os a uma ação-transformadora comprometida com a realidade social. As imagens fílmicas mediadas por profissionais capacitados no processo educacional valorizam e enriquecem o aprendizado do aluno, tornando-o cidadão crítico capaz de respeitar as desigualdades humanas promovendo uma sociedade igualitária, livre de preconceitos e violência.