Descrição:
JAKIMIU, Dulce Marly
O presente trabalho se concentra sobre a necessidade de qualificação profissional, como fator de sua ressocialização e reinserção na sociedade dita livre. Vemos que a educação profissional voltada para jovens e adultos presos deve ser vista com inúmeras ressalvas, mais até do que aquela destinada a jovens e adultos “livres”, pois necessitam ser vistas as necessidades especiais desses educandos, haja vista suas vidas tão conturbadas e que desembocaram numa atitude de desacordo com a sociedade e com a lei. Assim, pensa-se que ao jovem e ao adulto infrator uma educação profissional de qualidade renderia inúmeros bons frutos, na medida em que os direcionassem a uma profissão e a uma qualificação que os tornassem aptos a (re) ingressar no mundo do trabalho, porém, essa educação profissional deve ter ainda outra missão, qual seja, a de levar a esse individuo valores humanitários universais do trabalho no sentido de efetivar sua recuperação mediante a inversão de valores em que se encontra, motivo pelo qual, muitas vezes, escolheu a infração ao invés da escola ou outras atividades construtivas. Para isso se faz necessário políticas públicas bastante específicas no sentido de destinar espaços, recursos humanos e orçamentários para que o PROEJA, programa de educação profissional destinado exclusivamente a esses jovens e adultos com necessidades tão especiais, e ainda, um engajamento grande entre empresas, e parcerias como as que já vêm sendo feitas com os “sistema S”, dentre outras iniciativas no sentido de uma educação profissional formulada em grande estilo, e não sirva apenas como literatura, mas principalmente como instrumento efetivo de mudança social.
Palavras-chave: EJA. Prisão. Educação profissionalizante. Ressocialização. Reinserção social.
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