Categoria: Geografia Cartografia |
A Cartografia e a Inclusão de Pessoas com Deficiência Visual na Sala de Aula: construção e uso de ma |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
CARMO, Waldirene R. do; SENA, Carla C.R. Gimenes de
A cartografia tátil vem sendo pesquisada no Laboratório de Ensino e Material Didático de Geografia (LEMADI) do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo há 20 anos, o que permitiu a criação de uma equipe interdisciplinar e internacional que desenvolve e avalia representações gráficas táteis adaptadas para o ensino de Geografia para pessoas com deficiência visual. A visão, como sentido unificador de toda a atividade sensorial, contribui predominantemente para a informação e formação dos indivíduos, o que ocasiona sérias desvantagens para as pessoas com deficiência visual. Contudo, o grau desta desvantagem pode ser contínua e consideravelmente atenuado se, na educação, na reabilitação e na formação profissional, forem aplicadas técnicas adequadas, se forem convenientemente explorados e implementados os recursos didáticos e tecnológicos apropriados e se forem adotadas medidas sociais justas para compensação da deficiência. Um dos grandes desafios com relação à deficiência é a busca das melhores estratégias para que crianças, jovens e adultos aprendam as diferentes matérias dentro de sua formação educacional para facilitar e apoiar sua posterior inserção na sociedade. O estudo da simbologia em diferentes escalas e temáticas tem facilitado o ensino de Geografia tanto para alunos com deficiência visual como os alunos com deficiência auditiva ou mesmo aqueles que não apresentam nenhuma deficiência, mas tem no material uma oportunidade de experimentar o lúdico no processo de aprendizagem. Este trabalho foi iniciado pela pesquisa de doutorado da Professora Regina Araujo de Almeida, pioneira no estudo da cartografia tátil no Brasil, desde 1989 foram construídos mapas, gráficos e ilustrações em relevo para trabalhar conceitos relacionados à Amazônia, e ao Estado de São Paulo, além dos conceitos básicos de cartografia como escala, orientação, ponto de vista e localização. Paralelamente à construção dos materiais, a participação dos pesquisadores do laboratório em projetos internacionais (com apoio do IPGH -Instituto Panamericano de Geografia e História e OEA -Organização de Estados Americanos) oportunizou a realização de uma série de cursos sobre a cartografia tátil, a construção e o uso de representações gráficas táteis para professores de Geografia que tem alunos com deficiência visual na sala de aula, professores especializados em educação especial, mas que precisam de uma base de cartografia e geografia para poder adaptar os materiais com melhor qualidade e também pais que querem ajudar seus filhos a aproveitarem melhor os mapas e gráficos táteis e assim ampliar o aprendizado. O objetivo desse trabalho é apresentar um panorama das pesquisas realizadas no laboratório, com destaque para a adequação das técnicas de construção das representações gráficas táteis desenvolvidas, para o trabalho com professores de escolas públicas e particulares que tem alunos com deficiência visual em sala de aula; bem como a difusão da cartografia tátil e o seu papel na inclusão. O LEMADI é uma referência, não só por suas linhas de investigação, mas também por seu acervo, composto por dezenas de mapas, gráficos, ilustrações, maquetes e esquemas adaptados para pessoas com deficiência visual. Esse acervo é consultado por estudantes do ensino Fundamental, Médio e Superior, professores da rede pública e privada de ensino, pais, profissionais especializados e pessoas com deficiência visual.
Palavras-chave: Cartografia. Cartografia tátil. Construção de materiais. Ensino. Deficiência visual. Inclusão.
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Categoria: Geografia Cartografia |
Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ARCHELA, Rosely Sampaio; THÉRY, Hervé No Brasil utiliza-se o termo mapa, de forma genérica, para identificar vários tipos de representação cartográfica. Mesmo que, em alguns casos, a representação não passe de uma lista de palavras e números, ou de um gráfico que mostre como ocorre determinado fenômeno, essa representação recebe o nome de mapa. Embora o termo esteja popularizado, a grande maioria dos brasileiros possui um conhecimento muito restrito de cartografia devido ao nível de importância que é dado à alfabetização cartográfica no ensino formal e à difusão de mapas para uso cotidiano. Porém, os mapas estão em toda parte, jornais, revistas, canais abertos de televisão – quem não olha o mapa do tempo no jornal diário? - mapa rodoviário, do metrô, da cidade, e tantos outros que poderiam servir para alguma coisa, mas que quando existem, desorientam mais do que orientam. Talvez para o usuário (consumidor) não interesse como eles foram feitos, mas se servem à necessidade imediata, se cumprem seu objetivo. Se considerarmos que os mapas servem de orientação e de base para o planejamento e conhecimento do território, a sociedade acaba sendo consumidora dessas representações cartográficas que são um meio de comunicação. Porém, na maioria das vezes, esses mapas não têm cumprido o seu papel. Nas palavras de Loch (2006, p.27),“a função de um mapa quando disponível ao público é a de comunicar o conhecimento de poucos para muitos, por conseguinte ele deve ser elaborado de forma a realmente comunicar”. Provavelmente, parte da responsabilidade pela atual proliferação de mapas pouco eficazes se deve também, ao acesso irrestrito às ferramentas tecnológicas desenvolvidas para análise de dados espaciais aliadas ao desconhecimento dos procedimentos inerentes à representação cartográfica. Do ponto de vista científico, a busca por métodos que deem conta da representação de processos complexos da contemporaneidade também provocou o aumento de pesquisas em áreas emergentes como o geoprocessamento, a informática, o meio ambiente e a saúde pública, para os quais os sistemas de informação geográfica fornecem ferramentas que ajudam na produção de mapas. Isso certamente contribui, cada vez mais, para que os mapas sejam concebidos como documentos que revelam o visível e o invisível na imagem, como, por exemplo, as concepções ideológicas de uma sociedade. No entanto, independente do objetivo, o mapa como um meio de comunicação exige conhecimentos específicos de Cartografia, tanto de seu criador como do usuário, leitor e consumidor. O texto que segue, de cunho francamente didático, pretende portanto trazer um pouco de clareza sobre os diferentes tipos de mapas tématicos, os métodos de mapeamento e modos de expressāo, sem esquecer a importante questão da escala.
Palavras-chave: Mapa. Escala. Representação cartográfica. Cartografia. Geoprocessamento. Mapas temáticos.
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Categoria: Geografia Cartografia |
Amazônia, agronegócio e poder: a expansão da fronteira agrícola no município de Vilhena/RO |
Versão: Atualização: 28/10/2011 |
Descrição:
LUS, D.A.; BORGES, L.R.M.; SILVA, R.G.C.
Esse artigo analisa a recente expansão do agronegócio na Amazônia meridional e como esta atividade tem se efetivado na expansão da fronteira agrícola do município de Vilhena, sul do Estado de Rondônia, em função das novas características imposta pela demanda externa e as relações econômicas de ordem global se efetivarem com a apropriação do território. Dessa maneira, o território se reestrutura para suprir a demanda da produção econômica, apresentando novas funcionalidades regionais. Com isso o espaço geográfico do município de Vilhena tem seu espaço de produção, com a inserção de capitais, maquinário agrícola, as construções, os arranjos territoriais, devido à expansão do agronegócio, e se destacando como o principal produtor de grãos de soja do Estado. Como partido teórico-metodológico, conduzimos nossa reflexão com base na teoria geográfica da sociedade elaborada por Milton Santos, abordando a expansão do meio técnico cientifico-informacional. Para os procedimentos técnicos, seguimos com análise estatístico cartográfica utilizando o software de cartografia temática PHILCARTO.
Palavras-chave: Amazônia. Agronegócio. Poder. Território. Globalização.
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Categoria: Geografia Cartografia |
Uma metodologia de trabalho de campo para o ensino de Geografia nas séries iniciais da escola fundam |
Versão: Atualização: 5/9/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Antonio Marcos Machado de; MIRANDA, Sérgio Luiz; REIS, Laura; SILVA, Tiago de Deus
Esse trabalho tem por objetivo apresentar uma metodologia do trabalho de campo como atividade pedagógica e discutir sua importância para o estudo do espaço local, no ensino de geografia, nas séries iniciais da escola fundamental (1.a a 4.a séries), enfatizando os procedimentos metodológicos e as possibilidades de registro e exploração dos dados obtidos no campo através de diferentes linguagens, particularmente as gráficas, cartográficas e fotográficas. O trabalho trata de uma atividade realizada como parte de um curso de extensão oferecido para os professores da educação básica que atuam profissionalmente nas séries iniciais de ensino fundamental em escolas da rede municipal de ensino de Uberlândia, MG. O curso “Cartografia no ensino de geografia para as séries iniciais: práticas educativas” foi ministrado no período de março a agosto de 2008, no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais – CEMEPE, da Secretaria Municipal de Educação de Uberlândia-MG. O objetivo principal desse curso foi proporcionar aos professores que não possuem formação acadêmica específica em Geografia melhores condições para tratarem dos conhecimentos geográficos e cartográficos na abordagem do espaço local, como conteúdos do ensino previstos nas orientações curriculares atuais. Diante disso, o trabalho de campo foi proposto como uma das atividades a serem desenvolvidas com os professores durante o curso, pois o mesmo contribui para uma maior compreensão do espaço local, uma vez que permite uma abordagem integrada dos diferentes aspectos geográficos. O trabalho de campo foi planejado a partir da análise das diretrizes curriculares municipais, as quais norteiam o programa de ensino dos professores, sendo que a partir delas foram destacados alguns temas do estudo do espaço local pertinentes para a execução dessa atividade, a saber: o comércio local, localização dos serviços públicos, relevo, hidrografia, vegetação, problemas ambientais (erosão dos solos, destruição de mata ciliar e do cerrado, deposição do lixo), bem como a transição cidade-campo. Para a consecução dessa atividade foi escolhido o Bairro Laranjeiras, situado na zona sul de Uberlândia, MG, por se tratar do local onde está localizada uma escola – Sebastiana Pinto - na qual trabalham quatro professoras participantes do curso. Além disso, esse bairro oferecia boas condições para se fazer uma análise dos vários aspectos geográficos que foram selecionados por meio das diretrizes curriculares.
Palavras-chave: Geografia. Cartografia. Aula de campo. Séries iniciais. Ensino fundamental. Diretrizes Curriculares. Educação Básica.
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Categoria: Geografia Cartografia |
Ferramentas da internet para o ensino de Cartografia para crianças |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
BARROS, Márcia Rejane Oliveira; SILVA, Mirele Viegas da; SÁ, Lucilene Antunes Correia Marques de O trabalho apresenta um projeto para elaboração de um site sobre Cartografia, oferecendo uma nova metodologia de ensino da Cartografia para crianças na fase da educação infantil. A proposta está baseada na visualização do espaço tridimensional, para percepção de formas e volumes, utilizando técnicas de Modelo Digital de Terreno (MDT). O objetivo é gerar um material que motive as crianças a se alfabetizarem na Cartografia, estimulando e familiarizando o uso de mapas na internet, permitindo, assim, o acompanhamento dos avanços tecnológicos. Apesar do estudo visar, neste primeiro momento, o ensino da Cartografia diretamente ligado à Geografia, as aplicações poderão ser estendidas ao ensino de outras ciências, como a História.
Palavras-chave: Internet. Cartografia. Metodologia. Mapas. Geografia.
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