Categoria: Filosofia Dissertações |
O conceito de felicidade na filosofia prática de Kant |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
DIFANTE, Édison Martinho da Silva
A Dissertação busca apresentar uma reconstrução do conceito de felicidade na Filosofia prática de Kant. O tema não se restringe em Kant a uma só obra, pois comparece em várias: na Crítica da razão prática (CRPr), na Fundamentação da metafísica dos costumes (FMC), na Metafísica dos costumes (MC), na Antropologia de um ponto de vista pragmático (A), e, inclusive, na Crítica da razão pura (CRP). A parte inicial da Dissertação consiste em uma breve exposição sobre a regra moral e os princípios práticos do agir, e nela se busca esclarecer o conceito de autonomia da vontade, imprescindível para a justificação da moralidade, e sem o qual o homem não poderia ser pensado como um fim em si mesmo. Na sequência, a exposição se reporta à concepção de felicidade enquanto satisfação empírica, e tende, por um lado, a justificar por que Kant a exclui no que diz respeito à justificação do agir moral; por outro, por que a sua presença ou falta pode auxiliar ou prejudicar o cumprimento do dever moral.
Palavras-chave: Kant. Felicidade. Moral.
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1636 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Redução plena do Deôntico ao Ôntico |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
LINDNER, Diogo
A presente dissertação tem como objetivo uma apresentação da proposta de Charles Kielkopf, de tradução da lógica deôntica standard em uma lógica normal alética e de seus resultados quanto à construção de um sistema de lógica deôntica que capture conceitos e princípios kantianos como necessidade causal e as formulações do Imperativo Categórico acerca do Reino da Natureza e do Reino dos Fins. Uma vez que este processo resulta em uma interpretação de aspectos da filosofia kantiana, optou-se inicialmente por uma apresentação em linhas gerais destas concepções e, tendo em vista as dificuldades referentes a aplicabilidade de um processo de tradução entre princípios deônticos e ônticos, fez-se necessária também uma exposição acerca do problema das barreiras inferenciais, bem como de sua consequência mais imediata, a saber, o Dilema de Jörgensen. Num segundo momento, também foi feita uma caracterização dos sistemas modais normais, tanto deônticos quanto aléticos, bem como da noção de tradução entre lógicas e dos modelos de Dawson. O capítulo final consiste justamente num exame crítico da proposta de Kielkopf, o qual faz uso dos modelos de Dawson para desenvolver uma lógica deôntica a partir do sistema lógico K1. Tais modelos de Dawson permitem a definição de uma lógica deôntica em termos de modalidades aléticas iteradas, com o que este modelo constitui-se em uma maneira de evitar os problemas referentes às barreiras inferenciais. O desenvolvimento de uma alternativa para a atribuição de um status lógico a concepções deônticas não constitui, contudo, o aspecto inovador desta proposta, tal aspecto encontra-se justamente na utilização por Kielkopf, de seu modelo formal como uma ferramenta para a investigação de concepções filosóficas, no caso, as concepções kantianas já citadas.
Palavras-chave: Lógica deôntica. Análise filosófica. Reino dos Fins. Tradução entre lógicas. Kant. Kielkopf.
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1618 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Racionalidade do entendimento: um estudo sobre a pragmática kantiana de Jürgen Habermas |
Versão: Atualização: 2/9/2013 |
Descrição:
SEGATTO, Antonio Ianni
O propósito deste trabalho é examinar a constituição sistemática e histórica da teoria da linguagem de Habermas. Seguindo as indicações do próprio Habermas, segundo as quais essa teoria constitui-se como uma "pragmática formal apoiada em Kant", uma "pragmática formal de herança kantiana" ou, ainda, um "kantismo linguístico", analisamos em um primeiro momento a maneira como ela promove a convergência de duas linhagens filosóficas aparentemente inconciliáveis: a filosofia kantiana e da virada linguística. Dito de uma maneira mais específica, analisamos a maneira como ela atualiza o motivo da "transformação pragmática da filosofia kantiana", central para a segunda linhagem. Em seguida, comentamos a exposição da teoria da linguagem na década de 1970, quando esta assume a forma de uma teoria da competência comunicativa, associada a uma teoria da verdade como consenso. Por fim, comentamos as modificações que Habermas propõe para sua teoria sobretudo na década de 1980, mostrando como ele procura responder às críticas a que foi submetido.
Palavras-chave: Filosofia contemporânea. Filosofia moderna. Alemanha. Immanuel Kant. Jürgen Habermas.
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1538 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A permanente tensăo entre realidade e norma : fundamentos da racionalidade jurídica |
Versão: Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
ABREU, Claudia Crisostimo de
O objetivo da presente pesquisa é demonstrar a maneira pela qual o Direito se articula com a permanente tensão entre realidade e norma, ao investigar de que forma as Teorias do Direito da atualidade se constituem diante desta dicotomia, e de que modo buscam superá-la. Parte-se da premissa de que o Estado moderno, enquanto produto do liberalismo, é legitimado pelo Direito, amparado numa racionalidade lógico-formal. A segunda premissa trata da relação entre Direito e realidade social, apoiada nas perspectivas da transição paradigmática que vai da racionalidade técnica-instrumental à valorização da racionalidade prática do pensamento contemporâneo. Busca-se estabelecer as condições de emergência dos paradigmas traçados para o Direito na modalidade, a partir dos fundamentos construídos pela Ciência Dogmática. Na perspectiva positivista, a norma jurídica se constitui como objeto de uma ciência jurídica pura e na ideia do Direito como um sistema unitário e fechado, viabilizado pela construção de conceitos lógico-dedutivos, que prosperou com as grandes codificações.
Palavras-chave: Dogmática. Filosofia do Direito. Racionalidade Jurídica. Teoria do Direito.
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1492 0 bytes UFPR |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Os elementos da filosofia de Hume |
Versão: Atualização: 2/9/2013 |
Descrição:
LARRUSCAHIM, Márcio
O presente trabalho procura mostrar que para Hume poder fazer as distinções que ele pretende fazer no início do Tratado da Natureza Humana, entre impressões e ideias e entre ideias da imaginação e ideias da memória, Hume precisa ter recurso a elementos que não são dados empiricamente, como a crença em um mundo externo, atitudes em relação a percepções (crença) e propensões da mente. No entanto, argumentamos que estes não são nem pressupostos irrefletidos de Hume, nem medidas de contenção usadas quando problemas começam a aparecer, mas que constituem elementos imprescindíveis de sua filosofia, amplamente trabalhados por ele, e sem os quais a compreensão de sua filosofia ficaria severamente prejudicada.
Palavra-chave: Crítica e interpretação. Filosofia anglo-saxônica. Filosofia inglesa. Hume. Tratado da natureza humana.
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1427 0 bytes UFRGS |
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