Categoria: História Dissertações |
Uma história cultural da erva-mate: o alimento e suas representações |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
BOGUSZEWSKI, José Humberto
A presente dissertação trata, na perspectiva de uma história cultural da alimentação, das representações sociais e das consequentes práticas de construção de identidades engendradas pelo uso da erva-mate, como chimarrão e chá, tendo como fontes privilegiadas de pesquisa os rótulos que foram utilizados para identificar as embalagens de erva-mate do final do século XIX até as três primeiras décadas do século XX no Paraná. A erva-mate foi um alimento emblemático e a base da economia paranaense por mais de um século. Exportada para a Argentina, o Uruguai e o Chile, chegava a esses mercados embalada em barricas de madeira em cujas tampas eram colados rótulos redondos litografados que traziam o nome do fabricante, o nome do importador, a marca do produto, além de ilustrações. Alguns exemplares originais destes impressos podem ser encontrados ainda hoje em coleções particulares e no acervo de coleções públicas como a do Parque Histórico do Mate. Pretende- se com a pesquisa, além de resgatar esse patrimônio da cultura material paranaense, buscar na leitura destas fontes iconográficas novas perspectivas de entendimento da história do Paraná.
Palavras-chave: História do Paraná. História cultural. História da alimentação. Rótulos de erva-mate. Design gráfico paranaense. Identidade paranaense. Chimarrão. Chá mate.
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Categoria: História Dissertações |
Bens simbólicos em laços de pertencimento: família, religiosidade e identidade étnica |
Versão: PDE Atualização: 11/10/2013 |
Descrição:
SCARPIM, Fábio A.
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a construção da identidade etnocultural de um grupo de imigrantes italianos e seus descendentes instalados no município de Campo Largo (Paraná) no período de 1878 a 1937. Para isso, partimos do pressuposto de que a identidade de um um grupo étnico surge quando do contato interétnico, ou seja, da necessidade da afirmação de um nós diante dos outros. Nessa direção analisamos alguns dos signos culturais acionados pelo grupo para a construção de um sentimento de pertencimento grupal. Tais signos analisados foram as relações familiares, a religiosidade e as práticas de transmissão dos nomes de batismo. Procuramos verificar nesse trabalho como o grupo em estudo construiu sua identidade pautada pelos referenciais simbólicos e culturais da terra de partida, assim como se dá o processo de mudança tendo em vista a nova realidade e os contato culturais estabelecidos com os brasileiros. Para conduzir essa análise, utilizamos principalmente registros paroquiais (atas de batismos, casamentos e óbitos) que foram sistematizados pela metodologia de reconstituição de famílias, oriunda da demografia histórica. Através da análise da documentação foi possível perceber nos comportamentos referentes a família, as práticas religiosas e aos nomes de batismos a predominância de elementos típicos do mundo rural de origem desses imigrantes que simbolicamente os ligavam a terra de seus ancestrais.
Palavras chaves: Imigrantes italianos. Identidade. Família. Religiosidade. Nomes de batismo.
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Categoria: História Dissertações |
Um cronista da cidade: Curitiba no jornal sob o olhar de Jamil Snege 1997-2003 |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Camila G.
As relações entre a cidade e os discursos que inspira a partir de fontes oficiais ou alternativas estão no foco desta pesquisa – Um cronista da cidade: Curitiba no jornal sob o olhar de Jamil Snege 1997-2003. O trabalho aqui proposto trata do confronto entre o imaginário formal difundido historicamente sobre o espaço citadino – no caso, o modelo de marketing bem-sucedido em que se transformou Curitiba – e os olhares particulares, e muitas vezes provocadores, contidos na crônica contemporânea a respeito da capital paranaense. Gênero híbrido, na fronteira entre o jornalismo e a literatura, a crônica se apresentaria como o espaço por excelência da cidade. Essa estreita relação se daria, em boa parte, por seu forte vínculo com o jornal, reforçando aí o caráter cotidiano desse tipo de texto. No Paraná, um exemplo de cronista que transporta o local, com boa dose de ironia e irreverência, para seus textos estaria no escritor Jamil Snege, colaborador do espaço de crônicas da seção Caderno G do jornal Gazeta do Povo entre maio de 1997 e maio de 2003, ano de seu falecimento. Tendo, assim, a produção de Snege nos sete anos em que colaborou com o jornal como ponto de referência – com suporte também nos textos do escritor Roberto Gomes e do artista plástico Carlos Dala Stella, que dividiram com Snege o espaço de crônicas do Caderno G no referido período –, propõe-se nas próximas páginas verificar como se dá, estética e tematicamente, a tensão entre a cidade divulgada pela propaganda oficial e a cidade de todos os dias na crônica voltada ao grande público, tendo no jornal diário seu meio de difusão e também (por que não) de ação.
Palavras-chave: Jamil Snege. Curitiba. Paranismo. Crônica. Gazeta do Povo, Jornal. Cidade. Modernidade.
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Categoria: História Dissertações |
Histórias de Sangue e Dor: crimes passionais no Sudoeste do Paraná (1909-1939) |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
PASSOS, Aruanã A. dos
O presente estudo tem como objetivo uma escrita da história do modo com que os habitantes da região Sudoeste do Paraná se confrontaram e foram tratados por um segmento do serviço público, nesse caso, o judiciário, tendo em vista seus conflitos e seus reclames por justiça. Dessa forma, através das figurações desses pequenos agricultores no poder judiciário visualizamos os diversos atos de violência em que estiveram envolvidos. Assim busca-se considerar os exercícios de poder envolvidos em torno do estabelecimento do direito de punir em uma sociedade em nascimento. O corpus documental utilizado constituiu-se de processos criminais executados pela Comarca de Clevelândia, interior do Paraná, entre 1909 e 1939. O referencial teórico fundamentou-se nas reflexões de Michel Foucault sobre o controle social envolvendo aspectos como a governamentalidade, a disciplina, o direito e a punição. Nas narrações extraídas de processos-crime buscou-se compreender os fragmentos de vidas ali presentes e do modo como se confrontaram com o aparelho judiciário. Assim sendo buscamos analisar e compreender as diversas formas com que os homens através de seus atos agiram de forma violenta e em que medida essa violência pode ser compreendida como o momento, muitas vezes, decisivo de relações intersubjetivas de uma determinada organização social. Dessa maneira, a relação entre uma aparelhagem judiciária que estava se organizando e uma violência que se constituía em uma rede de relações sociais, revelaram a produção dos estigmas sociais e da criminalização efetivada por um sistema judiciário frágil em sua estrutura e displicente em relação aos reclames dos pequenos agricultores pobres que habitavam a região.
Palavras-chave: Violência. Poder. Justiça. Sudoeste do Paraná (história).
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Categoria: História Dissertações |
O uso da imagem no Ensino Médio: uma avaliação sobre essa contribuição para a aprendizagem |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
MOIMAZ, Érica R.
A partir da década de 1980, houve um repensar do ensino de História, sendo proposto o uso de diferentes linguagens culturais em sala de aula. Nessa mesma época, a imagem passou a ser utilizada com maior frequência como evidência em relação ao passado. Situamos nosso objeto de estudo neste contexto, considerando a importância dos objetos mediadores para a construção do conhecimento histórico. Propomos uma reflexão sobre o uso adequado de imagens, em especial a pintura histórica, como documento e fonte histórica escolar, como objeto mediador para a aprendizagem dos conteúdos em História. A leitura das pinturas permite a construção do conhecimento histórico. O primeiro contato com a obra, a identificação do tema, a reflexão sobre os elementos apresentados, ou melhor, a consciência do que se vê, a interpretação do fato apresentado na obra e sua contextualização são operações fundamentais as quais possibilitam, concomitantemente, a leitura e compreensão da obra e a construção do conhecimento. Observamos os resultados positivos referentes ao uso da pintura histórica em sala de aula quando realizamos uma investigação com alunos do Ensino Médio. Esses alunos estudaram o tema "descobrimento do Brasil" por meio das pinturas históricas "Descoberta do Brasil" (1922) e "Índios a bordo da nau capitânia" (c. 1900) de Oscar Pereira da Silva, "Primeira Missa" (1861) de Victor Meirelles e "Elevação da Cruz" (1879) de Pedro Peres. A pintura estabelece uma narrativa. Ao produzirem mapas conceituais, os alunos construíram uma narrativa em torno do tema estudado, organizando as informações e os conceitos históricos e demonstrando compreender a história narrada nas pinturas, relacionando-a com as informações dispostas em outros textos, bem como dialogando com seus conhecimentos prévios.
Palavras-chave: Ensino de História. Pintura histórica. Construção do conhecimento.
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