Categoria: Ciências Artigos |
A evolução dos instrumentos de observação astronômica e o contexto histórico-científico |
Versão: pdf Atualização: 8/10/2012 |
Descrição:
FORÇA, Ana Claudia; PEREZ, Everton Piza; QUINTILIO, Maria Salete Vaceli; ALVES, Vagner Camarini
A visão de um céu estrelado numa noite límpida tem fascinado a Humanidade desde os tempos pré-históricos. O homem começou a “fazer ciência” a partir do momento em que se perguntou o que eram as estrelas e porque estavam ali, desenhando a aparência do céu e tentando predizer os fenômenos celestes. A partir do momento em que Galileu apontou sua luneta para céu, iniciou-se uma estreita relação entre a evolução dos instrumentos astronômicos, a tecnologia, a história e a ciência. Para isso, basta citarmos a grande revolução cósmica, iniciada por Nicolau Copérnico, que nos tirou da idade das trevas e nos guiou ao Renascimento. Usando uma luneta, Galileu deu suporte às idéias de Copérnico, culminando com a teoria da Gravitação Universal de Newton (Kaufmann 1994; Jatenco-Pereira et al. 2000). Atualmente, muitas pesquisas têm sido realizadas dentro da temática da melhoria do ensino de Ciências. No entanto, a História da Ciência ensinada nos ensinos fundamental e médio, e até no superior, apresenta problemas, como erros factuais e conceituais (Bastos 1998). Na área de Astronomia, por exemplo, não é raro folhear livros didáticos e encontrar dezenas de erros grosseiros. Outro problema é a falta de contextualização dos poucos textos disponíveis, que, em geral, não mostram a relação entre Ciência e Sociedade. Portanto, podemos seguir o caminho de evolução dos instrumentos de observação astronômica, ligando-a a produção de conhecimento científico, implementação da tecnologia e sua influência na História. No presente trabalho estuda-se a evolução desses instrumentos a partir do olho humano, considerado o mais importante dentre os instrumentos de observação visual. Esse trabalho se desenvolve a partir de uma análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), de como os textos didáticos trabalham a Óptica e a Astronomia e faz uma proposta didática para o ensino de Óptica fundamentado nos equipamentos da astronomia. A intenção é que a metodologia aqui proposta possa ser aplicada no Ensino Médio, dentro da realidade educacional das escolas públicas ou privadas de nosso estado e também do país.
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94412 0 bytes Unoeste -SP |
Categoria: Ciências Artigos |
Aulas Práticas Investigativas: Uma experiência no ensino fund p/ a formação de alunos participativos |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
SEREIA, Diesse Aparecida de Oliveira; PIRANHA, Michele Marques
Acreditando ser uma problemática encontrada num colégio público do oeste do PR, foi proposto o uso de aulas práticas investigativas no decorrer da disciplina de ciências em 2008 para 92 alunos de 7º séries do ensino fundamental com altos índices de indisciplina. Vários foram os objetivos, dentre eles estão à ampliação do espaço educacional para além das salas de aula, uma maneira de vivenciar conteúdos na prática onde erros e acertos foram valorizados no decorrer do processo de ensino e aprendizagem e a sensibilização dos alunos com relação ao meio ambiente escolar. O trabalho foi dividido em três etapas, primeiramente na fundamentação teórica, seguida das confecções de terrários, com uma observação periódica e posterior discussão dos dados obtidos. Os alunos passaram a relacionar o que foi aprendido em sala de aula com o seu dia-a-dia. Além disso, podem-se destacar outras conquistas como diminuição da indisciplina em sala de aula, cooperação e o interesse dos alunos.
Palavras-chave: Práticas investigativas. Construção do conhecimento. Terrários.
Artigo enviado pelas autoras.
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28649 0 bytes Unioeste |
Categoria: Ciências Artigos |
A Importância da Biodiversidade |
Versão: PDF Atualização: 19/2/2013 |
Descrição:
SANTOS, Fernando Santiago dos.
Diversas são as definições que podem ser aplicadas ao termo biodiversidade, incluindo as mais simples (riqueza do número de espécies) e outras mais abrangentes e complexas (variedade de seres vivos da Terra, fruto de bilhões de anos de evolução, moldada pelos processos de seleção natural e também pelas interferências antrópicas). A biodiversidade pode ser interpretada do ponto de vista da variação intra-específica e incluir, em maior escala, a variedade de tipos de comunidades ou ecossistemas de dada região. Ainda não há consenso entre os pesquisadores acerca do número de espécies existentes atualmente em nosso planeta. A disparidade numérica (entre três e 30 milhões de espécies) deve-se, entre outros fatores, às dificuldades de identificação e descrição dos grupos biológicos, além da extinção de espécies que sequer chegam a ser inventariadas e catalogadas. Algumas estimativas recentes apontam o Brasil como um dos países mega-diversos, com cerca de 50 mil espécies de fanerógamas e com 13% do total mundial de espécies de plantas, animais e fungos. Além disto, poucas unidades federativas brasileiras dispõem de listagens de plantas e animais. São Paulo e Santa Catarina, por exemplo, têm sido apontados como os estados com trabalhos mais completos de suas faunas e floras, destacando-se, no primeiro, os esforços do programa Biota da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Biota – FAPESP). Em dez anos de trabalho, cerca de duas mil novas espécies foram catalogadas nesse programa. Com o intuito de preservar o patrimônio genético em nosso planeta, 25 áreas de alto endemismo e fortes pressões antropogênicas (hot spots) foram reconhecidas: estas áreas detêm 44% de espécies de plantas do mundo e 35% de espécies de vertebrados (excluindo peixes). O bioma atlântico e o cerrado são dois hot spots brasileiros com expressividade no panorama mundial. Particularmente no cenário brasileiro, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), visando à preservação e à conservação do patrimônio biológico nacional, reconhece diversas Unidades de Conservação (UCs) como as UCs de Proteção Integral (Parques Nacionais e Reservas Biológicas, por exemplo) e as UCs de Uso Sustentável (Florestas Nacionais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural, por exemplo). Muitas são as ameaças à biodiversidade, principalmente nas regiões intertropicais (favorecidas, em milhões de anos, por alternância entre períodos quentes e de glaciações, que modificaram o clima e a estrutura da Terra): destruição de habitats, introdução de espécies exóticas oriundas de água de lastro, por meio de trânsito de sementes etc., diminuição de endemismo, contrabando, caça e pesca predatórias, extinção de espécies, entre outras. Neste contexto, é importante a investigação acerca do papel desempenhado pelas espécies-chave nas funções ecológicas dos ecossistemas e o comprometimento destes em função da extinção dessas espécies, além da suscetibilidade a doenças e dizimações em massa existente entre populações cujos indivíduos possuem pouca variação genética. Levantamentos da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU apontam taxas de perda de espécies que chegam a cem vezes à da extinção natural. Tais taxas têm tido um crescimento exponencial recentemente. Em face desta situação, é premente a ação de governos e sociedade civil organizada para a tomada de decisões que visem a alternativas viáveis que conciliem desenvolvimento sem comprometimento da imensa riqueza biológica de nossa biosfera.
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21983 0 bytes Revista Paidéi@, Vol. 2, n. 4, 2010 http://revistapaideia.unimesvirtual.com.br |
Categoria: Ciências Artigos |
Quando os micro-organismos salvam vidas - Seres diminutos a serviço da produção de medicamentos |
Versão: PDF Atualização: 2/3/2012 |
Descrição:
LOPES, Adriana A.; GUIMARÃES, Denise O.; PUPO, Mônica T.
É comum que a simples menção à palavra micro-organismo cause apreensão. Afinal, esses seres microscópicos são, muitas vezes, vilões quando o assunto é doença. Mas muitos deles têm sua faceta do bem. Uma delas – tema deste artigo – é a produção de medicamentos que salvam vidas. Mas vale, já neste início, lembrar que, há séculos, os micro-organismos estão a serviço do bem-estar dos seres humanos, ajudando-nos a produzir vinho, cerveja, vinagre, queijo, iogurte... A lista de benfeitorias é longa, como o leitor poderá conferir nas próximas páginas.
Palavras-chave: Micro-organismo. Produção de medicamentos.
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16866 0 bytes CIÊNCIAHOJE | VOL. 48 | 286 |
Categoria: Ciências Artigos |
Revisão do mecanismo fisiopatológico da amebíase |
Versão: PDF Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
CHAVES, Antonio Carlos Palermo; SEIXAS FILHO, José Teixeira de; DANTAS, Marcia Macedo Lima.
O trabalho teve por objetivo rever na literatura a relação do parasito com o hospedeiro e os mecanismos fisiopatogênicos da Entamoeba histolytica. A amebíase é uma doença que acomete o homem, causada pelo protozoário Entamoeba histolystica, da família Entamoebida, do filo Sarcomastigophora e classe Lobozia. É transmitida de individuo para individuo, pela ingestão de alimentos ou água contaminada pelos cistos do parasito. Tem como foco primário o intestino causando desinteria, colite e enterocolite amebiana; podendo atingir outros órgãos e tecidos através da corrente sanguínea causando processos inflamatórios e necrose. A amebíase é uma infecção cosmopolita, com distribuição mundial, principalmente em países subdesenvolvidos de clima quentes, tropicais e subtropicais, onde o saneamento básico é inadequado e o abastecimento de água é precário. O processo de invasão tecidual tem localização preferencial no ceco e no retossigmóide, sendo iniciado pelo reconhecimento de uma molécula do epitélio intestinal pelo parasito. Esta revisão permite que se conclua que o governo deva priorizar, principalmente nas periferias, o saneamento básico, o abastecimento de água potável sendo dever dos governantes propiciarem alimentação adequada, educação sanitária e ambiental, assim como se torna urgente a criação de um programa de prevenção a Amebíase, segunda doença parasitária que mais causa mortes anualmente no mundo. Podem-se iniciar pelo incentivo as pesquisas, principalmente os estudos dos mecanismos fisiopatológicos, que aumentam a virulência do parasito, para que uma possível vacina seja desenvolvida, diminuindo ou erradicando essa doença.
Palavras-chave: Contaminação. Entamoeba histolytica. Epidemiologia. Parasitose. Saneamento básico.
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4866 0 bytes Revista Augustus | Rio de Janeiro | Vol. 14 | N. 2 |
Categoria: Ciências Artigos |
Estratégias Lúdicas no Ensino de Ciências |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
KNECHTEL, Carla Milene; BRANCALHÃO, Rose Meire Costa
As transformações culturais e os paradigmas que a sociedade moderna vem passando levam a mudanças na forma do homem entender a agir cientificamente no mundo. Situar a ciência e o seu ensino neste mundo em transformação são fundamentais ao desenvolvimento pessoal e social. Muitos trabalhos enfatizam a necessidade de inovações no ensino de Ciências porém o que se observa ainda é a utilização de métodos rotineiros e mecânicos, onde as novas propostas de ensino pouco repercutem em sala de aula. Diante deste quadro preocupante, o presente estudo usa o lúdico como uma importante ferramenta metodológica para tornar o ensino de Ciências mais atraente e prazeroso. Para tanto, foram desenvolvidas atividades lúdicas relacionadas aos conteúdos estruturantes de 5a série do Ensino Fundamental, conforme as diretrizes curriculares do Estado do Paraná. Primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o lúdico, sua importância no processo de ensino aprendizagem e o conhecimento das etapas do desenvolvimento da criança. Na sequência, houve a adaptação de conteúdos estruturantes a diferentes tipos de atividades lúdicas organizadas em uma unidade didática. A unidade didática foi analisada por professores, participantes do grupo de trabalho em rede, de forma a possibilitar ampla discussão do trabalho. De acordo com os comentários realizados podemos concluir que entendem o lúdico como uma metodologia diferenciada e motivadora que promove uma aprendizagem significativa de forma prazerosa para os alunos. Num segundo momento, as atividades lúdicas foram aplicadas em sala de aula. Na análise dos resultados foi percebido que os jogos ajudaram a criar um clima de entusiasmo sobre os conteúdos abordados, de forma motivadora e integradora. Conclui-se desta forma, que as atividades lúdicas propostas foram ferramentas metodológicas importantes na aquisição dos conhecimentos científicos, soma-se as atitudes sociais de respeito ao colega, das regras do jogo, de cooperação, e iniciativa pessoal.
Palavras-chave: Atividades Lúdicas. Ferramenta Metodológica. Aprendizagem.
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