Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Fé de Habermas e Descrença de Ratzinger: ciências naturais e estado entre conservadorismo e moderniz |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TESTA, Fernando Gregianin
Com o atual advento do que foi chamado de novo ateísmo, o debate sobre a validade da religião como conhecimento ressurge com força, virulência e panfletagem. Trata-se, no entanto, da reedição de uma discussão mais antiga que ocorre no interior de um processo que é entendido como modernização. Este processo modernizador se alimenta por um lado, do sucesso do método em campo científico-tecnológico projetando-o para fora do seu campo de origem, e, por outro, da negação do passado humano em suas instituições tradicionais. Pretende, assim, reconstruir a sociedade em outras bases e, em suas versões mais otimistas, resolvê-la. Assim, a modernização da sociedade consome as instituições pré-modernas e isto se reflete no diálogo entre as ciências naturais e teologia. Joseph Ratzinger argumenta que não se pode dar primazia à razão prescindindo da contribuição das outras formas de vida. Para isso usa um argumento cético-empírico: os estados e a maioria podem produzir a violência e a ciência pode produzir a bomba e, hoje, a manipulação de seres humanos. Logo, tentaremos entender o que é que Habermas entende por modernização, o que acontece filosoficamente na criação da ciência no início da modernidade, a influência que esta teve na constituição dos estados, a crítica de Ratzinger a esta influência e a discussão sobre o novo ateísmo.
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573 0 bytes ABHR http://www.abhr.org.br/?page_id=57 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Fé, espaço e tempo: análise da difusão das dioceses católicas no estado do Espírito Santo |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TERRA, Ana Carolina Lobo
A religião, que pode ser observada deste o surgimento dos primeiros grupos sociais humanos, objetiva religar o homem (cotidiano, profano) com o divino (sagrado). Através da religião, o homem busca um auxilio sobrenatural para atender suas necessidades cotidianas. Tal prerrogativa justifica a interligação da religião com a economia e a política do lugar. Uma vez que a geografia busca a análise e a compreensão do espaço, será de grande valor o estudo da religião, pois a religião possui características próprias e ocorre, como fenômeno cultural, espacialmente. A geografia da religião almeja buscar a percepção da religião no espaço e anseia por revelar as interações do homem religioso neste mesmo espaço.
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605 0 bytes UEM http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/st7.html |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Festa da Alma Milagrosa, Simbolismo de um Ritual de Aflição |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
FERRETTI, Sergio
Ritual popular no interior do Maranhão que funcionou durante 40 anos até o falecimento de seu organizador, realizado, com fogos, ladainha, velas, cachaça e dança de tambor diante da sepultara da Alma Milagrosa. Revela sincretismo com crenças do catolicismo popular, do folclore e no poder das almas. Turner (1972) mostra que os rituais preservam modelos de conduta coletiva e armazenam informações sobre a sociedade. Os rituais de aflição visam ajudar os que acreditam terem sido atingidos por doença, infelicidade, espíritos ancestrais, mágicos ou feiticeiros. A festa da Alma Milagrosa em Rosário pode ser considerada como ritual de aflição para apaziguar um espírito ancestral restabelecendo a ordem e colaboração social. Conforme Bourdieu (1974), seu organizador é um profeta ou empresário independente de bens de salvação. Com seu falecimento a festa não tem sido realizada por não ter surgido outra pessoa com o mesmo carisma e devoção.
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871 0 bytes UFGRS http://www.seer.ufrgs.br/index.php/CienciasSociaiseReligiao/article/view/2270 |
Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Formação Histórica do Movimento Adventista |
Versão: PDF Atualização: 6/6/2012 |
Descrição:
FILHO, José Jeremias de Oliveira
Pretendendo-ser efetuar uma história compreensiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia, segundo a representação dos adeptos da “obra” e da “mensagem”, a formação da sua representação simbólica e as práticas organizacionais orientadas pela profetisa Ellen G. White, o artigo trata do surgimento, no millenismo, do movimento adventista que transformará a seita inicial em uma igreja estruturada burocraticamente, o “comissionamento” legitimado simbolicamente pela “missão”. A presença dos Adventistas no Brasil entre o final do Império e início da Primeira República sustenta as mesmas características iniciais do movimento, embora, por sua vez, gere a inúmeras seitas.
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602 0 bytes USP http://www.iea.usp.br/iea/revista/coletaneas/religioes/index.html |
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