Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Bourdieu e a Religião: Aportes para (re)discussão do conceito de campo religioso |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
NERIS, Wheriston Silva
O presente trabalho tem como objetivo problematizar o lugar da religião nos trabalhos sociológicos de Bourdieu e, de maneira mais precisa, as contribuições e os limites da concepção de campo religioso para o projeto de compreensão da dinâmica religiosa contemporânea. Organizamos o trabalho de maneira a propor três reflexões bem sucintas. A primeira diz respeito ao questionamento da forma de apropriação do legado weberiano por Bourdieu e quem sabe, da defesa de um necessário reencontro com Weber; a segunda, se refere às relações entre campo religioso e campo do poder (um dos princípios metodológicos básicos na constituição do campo religioso) e a terceira, às limitações da noção de campo para pensar nossas especificidades sócio-históricas. Concebemos, por fim, que ao debruçar-se sobre a herança sociológica de Bourdieu é preciso aceitar o triplo de pensar com Bourdieu, o que implica uma apropriação séria de seu legado; pensar contra Bourdieu, o que significa uma avaliação rigorosa dos seus conceitos, e não simplesmente uma repetição sem fim e despropositada de seus tiques de linguagem, seu estilo de escrita e seus raciocínios pré-estabelecidos e, por fim, pensar diferente de Bourdieu, o que significa prolongar o seu pensamento de maneira crítica e liberando a imaginação sociológica.
Palavras-chave: Campo Religioso. Religião. Imaginação sociológica.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
As sacerdotisas do sol: imagens sagradas e profanas do feminino nas crônicas espanholas do século XV |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Oliveira, Susane Rodrigues de
Este artigo apresenta uma análise das representações elaboradas acerca das sacerdotisas do sol, - as acllas, - veiculadas nas crônicas de três espanhóis do século XVI: o jesuíta - José de Acosta, o funcionário da Coroa - Sarmiento de Gamboa e o frei mercenário Martín de Murúa. Trata-se de uma desconstrução de enunciados que identificam tais mulheres ora com o sagrado, ora com o profano, reveladores das concepções espanholas de gênero e religião que presidiram a construção das diferenças, desigualdades, hierarquias e relações entre incas e espanhóis, e entre homens e mulheres no processo de conquista e colonização dos incas. Cad. Pagu, 2002, no.19, p.145-169. ISSN 0104-8333.
Palavras-chave: Acclas. Incas. Cronistas. Sagrado. Mulheres. Monjas. Vestais. Concubinas.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Considerações Acerca da Escatologia Contemporânea Segundo o Fundamentalismo Cristão - Movimento dos |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
SANTOS, Marcelo Silva dos
O conceito escatológico está presente tanto no imaginário leigo cristão quanto na estruturação teológica desde os primórdios originários desta religião e pode ser retrocedido à construção dos fundamentos da religião judaica. Entretanto, a partir do século XIX e primordialmente no século XX, a escatologia tomou certa forma secular. Esta secularização da escatologia é também produto de efeitos contraditórios, pois, como em primeiro momento os frutos humanísticos advindos da ilustração, do positivismo, da filosofia de Nietzsche e Sartre, entre outros, são percebidos sob a forma de distanciamento dos preceitos e preconceitos religiosos e seus efeitos práticos são claramente percebidos no cotidiano destes últimos séculos. O sentimento religioso, por sua vez, revestido de aparatos teóricos científicos e humanísticos, em nenhum momento perdeu sua penetração no seio da sociedade, proporcionando alento diante dos paradigmas impostos especialmente pelas estruturas capitalistas ocidentais. A intercessão entre estes opostos produzem nos grupos sociais (através de tradições, conceitos, sentimentos coletivos) percepções religiosas encapsuladas sob a forma de senso comum. Sendo assim, a escatologia contemporânea é um misto de sentimentos puramente religiosos que são percebidos de forma consciente, como também sentimento secular inconsciente que aflora diante da perplexidade dos fatos do cotidiano e da fragilidade humana. Esta contradição humana reveste-se de caráter dialético, se de fato percebermos que “na crença e na prática religiosa, o ethos de um grupo torna-se intelectualmente razoável porque demonstra representar um tipo de vida idealmente adaptado ao estado de coisas atual que a visão de mundo descreve”. Portanto, os conceitos religiosos, ainda que só estes, sem a necessidade de engajamento, são alicerces sociais que permeiam as mentalidades, ainda que não necessariamente produzam efetivamente partidários dos sistemas de religião.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Cultura: uma lente pela qual enxergamos a realidade |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Seehaber, Liliana Claudia
A cultura, em todas as suas expressões, nasce do trabalho do ser humano no caminho para realizar sua humanidade. A busca de significado da vida e, portanto, da felicidade, da justiça, da liberdade eleva-o à condição de um ser em movimento e por conseqüência em constante transformação. É pela cultura que o ser humano se refaz, recria suas expectativas, reconstrói seu mundo. Essas mudanças explicam a necessidade de repensar e reconstruir o conceito de cultura, fracionado pelos inúmeros conceitos atribuídos ao termo ao longo da história.
Palavras-chave: Cultura. Liberdade. Justiça.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Sugestões de atividades para colaborar na leitura da cartilha – Diversidade Religiosa e Direitos Hum |
Versão: Atualização: 25/5/2010 |
Descrição:
(*) Fonte: GPER
Orientações didáticas para a utilização do documento “Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. “A cartilha da DIVERSIDADE RELIGIOSA E DIREITOS HUMANOS é um texto produzido em 2004 para ser distribuído aos cidadãos brasileiros, a fim de refletirmos sobre as diferentes formar de compreender a presença do transcendente, pois o Brasil é um país que não possui uma religião, mas garante a todos os seus cidadãos a liberdade de professarem ou não um credo religioso, como afirma a Constituição que garante a inviolabilidade de uma liberdade de consciência e crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto e suas liturgias (Artigo 5o. inciso VI), este direito à liberdade religiosa está confirmada na Declaração dos Direitos Universais do Ser Humano. Ao fazer memória da formação do povo brasileiro vamos encontrar Guaranis, Jês, portugueses, açorianos, nigerianos, angolanos, franceses, ingleses, italianos, alemães, austríacos e tantos outros que formaram o povo brasileiro. A leitura é breve, mas a densidade da contemplação poderá colaborar na reflexão dos cidadãos que estão com você em suas salas de aula.”
Palavras-chave: Diversidade religiosa. Direitos humanos. Formação do povo brasileiro.
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