Categoria: Ensino Religioso Artigos |
A teologia, o feminino |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Valerio, Adriana
O artigo retrata exemplos de mulheres e místicas que leram a Bíblia de uma forma nova e diferente de como a secular tradição masculina fez. Elas conseguiram reinterpretar sua experiência de fé com palavras originais e manifestam uma subjetividade cheia de dúvidas expressa sabiamente pelo uso da ironia. São elas: Domenica Narducci da Paradiso (+1553), que comenta com grande coragem a famosa proibição paulina "As mulheres calem em assembléia" (1Cor 14,34); Arcangela Tarabotti (+1652), que sem temor denuncia o escândalo dos enclausuramentos forçados; Sarah Grimké (+1873), que leva adiante uma leitura emancipacionista e igualitária das Sagradas Escrituras; Elisa Salerno (+1957), que encontra na má interpretação da Bíblia os fundamentos da exclusão feminina e acusa a Igreja Católica de "heresia antifeminista". O rastro de pensadoras nunca se exauriu e retoma vigor nos dias atuais com os estudos e as reflexões de teólogas que impulsionam suas igrejas a buscar novos modos de viver a igualdade e a diversidade, com o intuito de reconhecer na diversidade um valor imprescindível para a fé no Deus Uno e Trino. Rev. Estud. Fem., maio/ago. 2005, vol.13, no.2, p.367-376. ISSN 0104-026X.
Palavras-chave: Mulheres e Sagradas Escrituras. Mulheres e mística. Deus no feminino.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
As sacerdotisas do sol: imagens sagradas e profanas do feminino nas crônicas espanholas do século XV |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Oliveira, Susane Rodrigues de
Este artigo apresenta uma análise das representações elaboradas acerca das sacerdotisas do sol, - as acllas, - veiculadas nas crônicas de três espanhóis do século XVI: o jesuíta - José de Acosta, o funcionário da Coroa - Sarmiento de Gamboa e o frei mercenário Martín de Murúa. Trata-se de uma desconstrução de enunciados que identificam tais mulheres ora com o sagrado, ora com o profano, reveladores das concepções espanholas de gênero e religião que presidiram a construção das diferenças, desigualdades, hierarquias e relações entre incas e espanhóis, e entre homens e mulheres no processo de conquista e colonização dos incas. Cad. Pagu, 2002, no.19, p.145-169. ISSN 0104-8333.
Palavras-chave: Acclas. Incas. Cronistas. Sagrado. Mulheres. Monjas. Vestais. Concubinas.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Cultura: uma lente pela qual enxergamos a realidade |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Seehaber, Liliana Claudia
A cultura, em todas as suas expressões, nasce do trabalho do ser humano no caminho para realizar sua humanidade. A busca de significado da vida e, portanto, da felicidade, da justiça, da liberdade eleva-o à condição de um ser em movimento e por conseqüência em constante transformação. É pela cultura que o ser humano se refaz, recria suas expectativas, reconstrói seu mundo. Essas mudanças explicam a necessidade de repensar e reconstruir o conceito de cultura, fracionado pelos inúmeros conceitos atribuídos ao termo ao longo da história.
Palavras-chave: Cultura. Liberdade. Justiça.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Secretaria Especial de Direitos Humanos
O Estado Brasileiro é laico. Isso significa que ele não deve ter, e não tem religião. Tem, sim, o dever de garantir a liberdade religiosa. Diz o artigo 5o, inciso VI, da Constituição: “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” A liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais da humanidade, como afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual somos signatários.
Palavras-chave: Liberdade. Religião.Direito.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Efetivação do Ensino Religioso nas escolas públicas no Paraná |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Aluna: Tânia Conceição Iglesias do Amaral Prof. Dr. Cezar de Alencar Arnaut de Toledo (orientador)
A partir da promulgação da alteração do artigo 33, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394 de 20 de dezembro de 1996), feita pela Lei 9.475/97, o Ensino Religioso tem-se constituído em um foco de grande interesse, discussão e pesquisa em âmbito nacional. O núcleo desse interesse é questionamento da legitimidade do Ensino Religioso, principalmente na escola pública, e mais recentemente a inserção dessa modalidade de ensino como disciplina constante da base comum da grade curricular da educação nacional brasileira. Ocorre que, durante o processo histórico educacional do Brasil, excetuando o período da instituição da República, quando se estabeleceu um conflito entre Estado e Igreja, o Ensino Religioso sempre foi nomeado como disciplina escolar, mesmo que nem sempre tenha tido tal caráter. A novidade é que a partir de julho de 1997, por meio da Lei 9.475, o Ensino Religioso ganhou uma nova configuração que se encontra organizada no documento intitulado Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso (PCNER), que lhe permitiu ser assumido como parte integrante da formação básica do cidadão pelo sistema educacional brasileiro no campo da organização dos conteúdos do componente curricular.
Palavras-chave: Ensino religioso. Escola pública. Sistema educacional.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Ensino religioso na escola pública: o retorno de uma polêmica recorrente |
Versão: Atualização: 18/4/2008 |
Descrição:
Cury, Carlos Roberto Jamil.
O texto objetiva refletir sobre a rumorosa questão que envolve o Ensino Religioso em escolas públicas. Esse ensino religioso, ainda que facultativo, vem revelando-se problemático em Estados laicos, perante o particularismo e a diversidade dos credos religiosos. Cada vez que tal proposta compareceu à cena dos projetos educacionais, veio carregada de uma discussão intensa em torno de sua presença e factibilidade em um país laico e multicultural. No caso do Brasil, o conjunto de princípios, fundamentos e objetivos constitucionais, por si só, garante amplas condições para que, com a toda a liberdade e respeitadas todas as opções, as igrejas, os cultos, os sistemas filosófico-transcendentais possam, legitimamente, recrutar fiéis, manter crentes, manifestar convicções, ensinar seus princípios, fundamentos e objetivos e estimular práticas em seus próprios ambientes e locais. Além disso, hoje mais do que ontem, as igrejas dispõem de meios de comunicação de massa, em especial as redes de televisão ou programas religiosos em canais de difusão, para o ensinamento de seus princípios. Rev. Bras. Educ., set./dez. 2004, no.27, p.183-191. ISSN 1413-2478.
Palavras-chave: Ensino religioso. Cultura. Ensino público.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Ensino Religioso: um perfil pedagógico |
Versão: Atualização: 30/5/2008 |
Descrição:
Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
Na sua construção, o Ensino Religioso, assim como as demais áreas do conhecimento, é um marco estruturado de leitura e interpretação da realidade, essencial para garantir a possibilidade de participação do cidadão na sociedade de forma autônoma. Para tal, possui uma linguagem própria, favorece a compreensão do fenômeno religioso na sociedade, deverá possibilitar ao estudante enfrentar situações em seu cotidiano, a partir da construção de argumentações elaborando propostas para sua comunidade, seja família, escola, associações e outras da qual participe.
Palavras-chave: Ensino Religioso. Sociedade. Família.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Entre o mérito e a sorte: escola, presente e futuro na visão de estudantes do ensino fundamental do |
Versão: Atualização: 30/5/2008 |
Descrição:
Costa, Marcio da e Koslinski, Mariane Campelo.
O artigo apresenta resultados de uma pesquisa, intitulada "Educação e exclusão social - o sagrado sob ameaça", que procura identificar fatores que influiriam na formação de apreciações valorativas mais ou menos favoráveis à escola. A hipótese básica da investigação propõe a existência de um esvaziamento do significado do espaço escolar, para alguns setores sociais longamente expostos a um processo de redução das oportunidades de mobilidade social ascendente, pelas vias características das sociedades modernas. Um breve relato da pesquisa com estudantes do Rio de Janeiro é apresentado, bem como sua metodologia - que envolve grupos focais e survey - e uma revisão de literatura aparentada ao problema, a qual antecede a exposição de resultados obtidos por meio dos grupos focais realizados. Os dados sistematizados tendem a fortalecer a hipótese principal: a escola parece um elemento dúbio e questionável para a parcela mais "excluída" dos estudantes ouvidos. Porém, há circunstâncias que confundem este quadro, acentuando a experiência escolar como um aspecto central do valor atribuído pelos estudantes à escola e, de certa forma, contrabalançando os efeitos disruptivos de um quadro econômico de agudos conflitos sociais associados a padrões de desigualdade social extremos e duradouros. Rev. Bras. Educ., jan./abr. 2006, vol.11, no.31, p.133-154. ISSN 1413-2478.
Palavras-chave: Escola. Sociedade. Conflitos.
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