BACCON, Ana Lúcia Pereira e GABRIEL, Fábio Antonio
O presente artigo tem como objetivo apresentar o resultado das contribuições do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), em relação à formação de futuros professores de Filosofia. Os sujeitos da pesquisa são acadêmicos bolsistas e um professor que atua como supervisor em um colégio localizado no Norte do Estado do Paraná (Brasil). Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Propomos, na presente pesquisa, um modelo para representar as relações construídas dentro do que denominamos "contexto PIBID" na formação inicial de licenciandos e na formação continuada de professores de Filosofia em serviço. O modelo pretende representar, sinteticamente, os elementos desse contexto e que constituem a situação da formação em referência. Supõe-se, aqui, que o contexto PIBID ocorre mediante a contribuição de componentes dispostos em uma triangulação, em que cada vértice faz-se representar por um dos elementos envolvidos: o professorsupervisor, o licenciando e a Universidade. Como conclusão do trabalho tem-se que o contato com a realidade e o cotidiano escolar possibilita aos licenciandos desenvolver sua capacidade didática e construir sua identidade como docente e ao professor supervisor manter-se em contínuo processo de formação continuada.
Palavras-chave: Formação inicial e continuada. Filosofia. Identidade docente. PIBID.
O título parece pretensioso, mas a razão é neste caso precisamente sua própria desculpa. Após o século XIX, o pensamento ocidental nunca parou de insistir em criticar o papel da razão - ou da falta de razão - nas estruturas políticas. Esse trabalho pretende mostrar uma direção de pesquisa, apresentando apenas rudimentos de estudos. Trata-se da análise histórica do que chamaríamos, usando expressão em desuso, a arte de governar.
Palavras-chave: Michel Foucault. Razão política. Crítica.
O artigo em questão se detém na análise da educação por meio da mensagem do filme Coach Carter - Treino para a Vida (2005), que acena com o paradoxo da democratização do ensino e converge para as fronteiras que assinalam a função da escola e o papel do educador, sublinhando o jogo sociocultural e a inter-relação envolvendo modus vivendi e modus essendi que perfazem o referido processo.