Categoria: Filosofia Artigos |
A Ética na Política de Aristóteles |
Versão: PDF Atualização: 25/4/2013 |
Descrição:
MEDEIROS, Carlos Terceiro de; SANTOS, Agnaldo Ferreira dos; LORENSATTO, Pedro
Este artigo analisou a ética na política de Aristóteles. Num cenário marcado pela guerra é compreensível, que, desde o início, a obra aristotélica fosse marcada pela reflexão política, pela urgência de se encontrar novas formas de convivência na pólis, de reencontrar os velhos e bons ideais perdidos. Por outro lado, a própria Política, obra da maturidade, ao adensar suas formulações sobre o tema, ao expôr suas preocupações ao final da vida, evidencia, de fato, que o tema político matrizara sua vida, porquanto inicia e encerra as reflexões construídas no curso dos tempos. Viu-se que o olhar positivo e excessivamente complacente com que a política foi compreendida desde os gregos configura, in limine, problema maior no interior da tradição filosófica ocidental.
Palavras-chave: Ética. Política. Aristóteles.
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195316 0 bytes Na Hora Online http://nahoraonline.com.br/lendo.asp?id=4147 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Da educação inclusiva: das diferenças como possibilidades (da teoria à prática) |
Versão: PDF Atualização: 8/11/2012 |
Descrição:
ROSA, Luiz Carlos Mariano da
Detendo-se na questão que envolve a educação inclusiva, a investigação recorre à noção de diversidade para caracterizar um processo que se impõe como a afirmação do direito à diferença e demanda a adequabilidade das estruturas socioculturais no sentido de possibilitar o cumprimento da legislação que, não se restringindo ao âmbito da instituição escolar e do sistema educacional que as compõem, mas tendo-o como fundamento, converge para construir as condições necessárias para viabilizar a condição de cidadania para os portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, entre outros problemas que representam um grau de dificuldade no tocante à adaptação ao arcabouço social que afeta desde a relação de ensino e aprendizagem até o exercício da atividade profissional e requer não menos do que a descoberta, a utilização e a ampliação das suas potencialidades, tanto quanto, em suma, a emergência das suas aptidões.
Palavras-chave: Diversidade. Educação inclusiva. Sociedade igualitária. Trabalho.
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860 0 bytes Lentes Pedagógicas 200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/lentespedagogicas/issue/current; |
Categoria: Filosofia Artigos |
O século XX e as rupturas entre o real científico e o senso comum |
Versão: PDF Atualização: 13/9/2012 |
Descrição:
LAVINA, Ernesto
A aplicação das práticas e técnicas do inquérito judicial medieval ao estudo do mundo natural permitiu uma nova compreensão de muitos fenômenos. Uma forma de análise minuciosa e meticulosa, e que trouxe consigo, indelével, a vigilância e o questionamento de todas as opiniões, de todas as ações. Com o tempo, racionalismos regionalizados se desenvolveram e aprimoraram. E com uma preocupação quase obsessiva em quantificar, a partir de técnicas e instrumentos sempre mais sofisticados. A análise seletiva, segmentada, porém disciplinada e com atenção crescente aos detalhes, fez com que o mundo do senso comum, da realidade objetiva dos sentidos, fosse ultrapassado em vários momentos, embora, inicialmente, isso quase não tenha sido percebido. Considerava-se que a ciência apenas acrescentava novas extensões ao mundo do senso comum, do micro ao macrocosmo. No início do século XX, entretanto, esta interpretação não pôde mais ser sustentada. As rupturas entre o real científico e o senso comum tornaram-se, subitamente, imensas. A decomposição progressiva do real em fenômenos simples, isolados de qualquer ruído ou elemento casuístico, idealizados, propiciou a construção de um mundo totalmente novo. Não mais uma extensão dos sentidos, mas sentidos novos, impossíveis de serem compreendidos sem uma imersão profunda na tradição que lhes deu origem. As palavras e as ações usuais mascaram as imensas descontinuidades, presentes em atos por vezes tão simples quanto falar ao telefone ou assistir à televisão. Em cada uma dessas atividades quotidianas existe algo que não pode ser apreendido pelo senso comum. Pode-se conviver tranquilamente com esse mundo, torná-lo rotineiro, porém jamais compreendê-lo em seus fundamentos teóricos. E esses fundamentos são complexos, fruto de metodologias e de experimentações precisas, e comumente expressos em linguagem matemática. Reduções e simplificações para adaptá-los à linguagem comum, na maior parte das vezes, geram ruídos e infundados sentimentos de compreensão.
Palavras-chave: Bachelard. Inquérito judicial medieval. Experimentação. Racionalismo. Vigilância.
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644 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Retrato atual do ensino de filosofia e do uso do texto clássico de filosofia nas escolas públicas do |
Versão: PDF Atualização: 7/5/2012 |
Descrição:
Vieira, Wilson José Horn, Geraldo Balduíno
A compreensão do sentido e lugar do texto clássico de filosofia nas aulas de filosofia do Ensino Médio é a questão central de que trata este artigo. A reinserção da filosofia como disciplina obrigatória do currículo do Ensino Médio em todo território nacional e, particularmente, a forma como vem ocorrendo no Estado do Paraná, foi determinante para a realização da análise proposta. Apresenta-se um diagnóstico sobre o modo como a filosofia está inscrita enquanto disciplina curricular nas escolas públicas paranaenses, bem como uma análise da maneira como os professores entendem o uso do texto clássico nas aulas de filosofia. O levantamento empírico foi realizado entre agosto e dezembro de 2010, a partir de questionários respondidos por 148 (aproximadamente 10%) professores da rede pública de ensino do Estado do Paraná, de um total de 1377 questionários enviados. Em 2010, a disciplina de filosofia, em função da Lei 11.684/08, que torna obrigatório o seu ensino no Ensino Médio, passa a figurar em todas as 1429 escolas com Ensino Médio e, ao menos, em duas séries. Em relação à parte referente ao uso do texto, foi possível depreender que, de alguma forma, os textos de filosofia estão presentes nas salas de aula, mas que nem sempre a formação possibilita condições efetivas de trabalho com o texto filosófico.
Palavras-chave: Ensino de filosofia. Ensino Médio. Metodologia. Textos clássicos de filosofia.
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3738 0 bytes Revista Dialogia http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n64/22830.pdf |
Categoria: Filosofia Artigos |
A Epistemologia de Kuhn |
Versão: PDF Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
OSTERMANN, Fernanda
Neste trabalho, é apresentada a epistemologia proposta por Kuhn, a partir de alguns conceitos principais de sua teoria: paradigma, ciência normal, revolução científica, incomensurabilidade. O modelo kuhniano encara o desenvolvimento científico como uma sequência de períodos de ciência normal, nos quais a comunidade científica adere a um paradigma. Esses períodos, por sua vez, são interrompidos por revoluções científicas, marcadas por crises/anomalias no paradigma dominante, culminando com sua ruptura. A crise é superada quando surge um novo candidato a paradigma. Ao comparar o antigo e o novo, Kuhn defende a tese da incomensurabilidade. Algumas implicações de suas ideias para o ensino de Ciências são também discutidas.
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2460 0 bytes Caderno Brasileiro de Ensino de Física http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7045/6521 |
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