Categoria: Geografia Artigos |
Qualidade do espaço e habitação humana |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
VALADARES, Jorge de Campos
Pretendemos acompanhar aqui a evolução da habitação humana como uma tarefa de construir, habitar e compreender o mundo, iniciando pela invenção e habitação do próprio corpo, o primeiro instrumento de viver e a primeira morada. Como o ser humano é constituído a partir de memória e convívio, o espaço e o tempo do cotidiano são elementos essenciais nessa obra. A casa do homem é, antes de tudo, lugar de presença e de construção de histórias. O espanto, essencial para o exame da situação do sujeito, vai encontrar espaços vazios, "lugares-nenhum", hoje multiplicados ao infinito, onde surgem os sujeitos, mas também onde podem eles se perder para sempre. Confirmamos, na análise da história da habitação, que não há uma saúde pública, mas uma saúde coletiva, a ser continuamente inventada a partir de novas versões apresentadas pelos sujeitos na cena da cultura.
Palavras-chave: Espaço e qualidade de vida. Situação do sujeito. Subjetividade e espaço.
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Categoria: Geografia Artigos |
Percepção ambiental e atividade turística no Parque Estadual do Guartelá - Tibagi-PR |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
PINHEIRO, Evandro da Silva
Este estudo analisa as interações e influências recíprocas entre o homem e o meio ambiente, geradas através da atividade turística. O Turismo tem se apropriado dos espaços, urbanos e rurais, nem sempre de forma planejada. Ao contrário, o imediatismo financeiro tem prevalecido na maioria dos casos, resultando em reações negativas ou entendimentos inapropriados quanto ao uso de áreas naturais para lazer, e em consequentes impactos negativos. O estudo leva em conta a percepção dos visitantes e sua compreensão sobre o espaço. Percepção entendida como um reflexo imediato da interação dos sentidos (visão, audição, olfato, tato) e dos valores pessoais (caráter, personalidade, cultura etc.). Compreensão, sobre sua conduta, sobre seu papel e reflexos na conservação do ambiente visitado. O objeto de análise foi o Parque Estadual do Guartelá (PEG), localizado no Município de Tibagi, Estado do Paraná. Apoiando-se em bases teórico metodológicas do campo de estudo da percepção geográfica, visa-se identificar/analisar/compreender e demonstrar como a percepção dos visitantes na área do PEG revela os processos subjetivos que perpassam a interação homem-ambiente. Os resultados são tratados como instrumentos nos planejamentos voltados às melhores práticas do turismo em áreas naturais, propondo-se estratégias e ações, voltadas a promover o envolvimento desses visitantes através de corretos procedimentos na recepção e orientação e adequadas estruturações.
Palavras-chave: Percepção ambiental. Interação. Conduta. Ambiente. Turismo. Áreas naturais.
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555 0 bytes UFPR |
Categoria: Geografia Artigos |
Vulnerabilidade do lugar vs. vulnerabilidade sociodemográfica: implicações metodológicas de uma velh |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
MARANDOLA JR., Eduardo e HOGAN, Daniel Joseph
A pergunta "vulnerabilidade a que?" é primária nos estudos sobre riscos e perigos. Nos estudos populacionais, essa pergunta se direciona a grupos demográficos que estão sujeitos a determinados perigos, que podem estar relacionados às características da dinâmica demográfica ou à sua situação socioeconômica, ligadas ao ciclo vital, à estrutura familiar ou às características migratórias do grupo. O campo de população e ambiente acrescentou a dimensão espacial à problemática, considerando a posição e a situação (relacionais e relativas) componentes dos elementos que produzem perigos ou que fornecem condições de enfrentá-los. Notam-se, de um lado, a influência de uma abordagem ecológica, que entende o meio como um conjunto físico-social que influencia e é influenciado pela população, e, de outro, a presença de postulados materialistas, que concebe a relação sociedade-natureza como um devir histórico-social que se pauta pela produção contraditória e desigual do espaço e da sociedade. Em ambientes fortemente modificados pelo homem, como as grandes cidades, a matriz causal de riscos e de elementos que podem interferir na vulnerabilidade é consideravelmente maior, tornando difícil apreender relações de causalidade entre determinados perigos e certas características do grupo demográfico. Em vista disso, olhar para os perigos e para a vulnerabilidade do lugar é uma estratégia que permite, em microescala, captar os elementos que interferem na produção, aceitação e mitigação dos riscos. A dimensão ecológica é re-significada ao incorporar a dimensão existencial e fenomênica do lugar, entendendo os grupos demográficos em sua relação de envolvimento e pertencimento ao seu espaço vivido. A partir de uma série de trabalhos empíricos desenvolvidos nos últimos anos, este artigo reflete sobre as possibilidades dessa perspectiva teórico-metodológica, que utiliza uma prática qualitativa de campo e uma orientação geográfica na construção de um diálogo mais estreito entre Geografia e os estudos populacionais, a partir do campo População e Ambiente.
Palavras-chave: Riscos. Cidade. Espaço. Metodologias qualitativas. Geografia da população.
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Categoria: Geografia Artigos |
GEOIDEA - Geotecnologia como instrumento da inclusão digital e educação ambiental |
Versão: pdf Atualização: 2/5/2013 |
Descrição:
DI MAIO, Angelica Carvalho
O Projeto GEOIDEA (Geotecnologia como Instrumento de Inclusão Digital e Educação Ambiental) tem como objetivo desenvolver e aplicar uma metodologia focada em alunos para inclusão digital através do uso de Sistema de Informação Geográfica, em particular, nas aulas de Geografia. Este trabalho gerou, em digital ambiente, o meios de ensino e aprendizagem de assuntos relacionados à cartografia, tecnologia espacial, meio ambiente, por exemplo, temas como bacias hidrográficas, biomas e áreas naturais protegidas, foi desenvolvido para ser aplicado em escolas públicas de ensino fundamental e médio. Os recursos das geotecnologias foram usados de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais da Geografia e do tema transversal Meio Ambiente. Um banco de dados geográficos com produtos de sensoriamento remoto e mapas, um conjunto de exercícios, um guia eletrônico, curiosidades sobre os biomas brasileiros e uma sessão de ajuda foram desenvolvidos. As atividades são ligadas ao SIG SPRING 5.0. O SPRING foi especialmente adaptado e customizado para a metodologia proposta, e denominado EDUSPRING (SPRING para a Educação). O EDUSPRING é de cerca de 70% menor que o SPRING original. O protótipo de ensino foi chamado GEOIDEA e está disponível em CD-ROM, tendo sido distribuído gratuitamente para escolas públicas. O projeto contou com a participação de professores do ensino básico no desenvolvimento do CD-ROM.
Palavras-Chave: Geotecnologias na Educação. Novas tecnologias na Geografia. Cartografia e Educação Ambiental.
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550 0 bytes INPE - São José dos Campos |
Categoria: Geografia Artigos |
Novas centralidades na perspectiva da relação centro - periferia |
Versão: pdf Atualização: 7/5/2013 |
Descrição:
LOPES JUNIOR, Wilson Martins; SANTOS, Regina Celia Bega dos
Alterações na organização espacial das cidades expressam o surgimento de novas áreas com atividades comerciais, de serviços e também um fluxo que expressa á centralidade. Neste processo, ocorre a descontinuidade do território da cidade e a criação de novos espaços que representam a relação centro – periferia. A relação centro-periferia torna-se tema relevante no estudo de novas centralidades uma vez que a morfologia urbana é alterada diante da definição de novas centralidades e a formação de outras periferias. Deste modo a cidade através de seu tecido urbano apresenta uma dinâmica contraditória de concentração e descentralização dos espaços urbanos redefinindo a relação centro-periferia, que evidencia as novas centralidades. Portanto, a concentração e descentralização que ocorre no urbano refletem em nova dinâmica no espaço intra-urbano, apresentando novas centralidades atreladas às novas localizações de grupos – empresas de comércio e de serviços, favorecendo a fragmentação espacial. Finalmente tem-se a produção de espaços interiores na cidade com suas funções específicas como: produção, consumo, moradia, e outras que influem no valor destas áreas, de acordo com sua característica ou tipo de atividade. Assim, criam-se vários centros com funções distintas evidenciados primeiramente em metrópoles e grandes cidades e num segundo momento em cidades médias contrapondo-se a antiga cidade (pequena), com centro único.
Palavras-chave: Novas Centralidades. Centro – Periferia. Espaço Urbano.
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Categoria: Geografia Artigos |
Geografia, história e ecologia: criando pontes para a interpretação da paisagem |
Versão: pdf Atualização: 2/5/2013 |
Descrição:
SOLORZANO, Alexandro; OLIVEIRA, Rogério Ribeiro de e GUEDES-BRUNI, Rejan Rodrigues
O artigo apresenta uma revisão analítica dos conceitos e limites de abrangência da História Ambiental comparada à Ecologia Histórica. Para tanto, foram discutidas e avaliadas as influências e raízes fundadoras, bem como a incorporação de conceitos de diferentes disciplinas de outras áreas do conhecimento, como Antropologia, História, Geografia, Arqueologia, Etnobiologia, etc. Conceitos tais como paisagem, território (paleoterritório), escalas (espacial e temporal), e região constituem os seus elementos norteadores, em maior ou menor grau de importância. Objetiva-se com esta abordagem a compreensão da História Ambiental e da Ecologia Histórica, além de identificar os conceitos unificadores, em cujo contexto a Geografia destaca-se como a área do conhecimento habilitada a integrar as disciplinas que buscam analisar as relações entre os seres humanos e o seu espaço físico.
Palavras-chave: História Ambiental. Ecologia Histórica. Geografia. Paisagem. Dicotomia ser humano-natureza.
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