Categoria: História Teses |
Invenções do Acre - de Território a Estado – um olhar social... |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
BEZERRA, Maria J.
A presente tese de doutorado tem como objetivo central caracterizar o processo histórico de invenção do Acre em quatro momentos decisivos, a saber: o Acre estrangeiro, o Acre brasileiro, o Acre emancipado e o Acre viável. Como parte do objetivo explicitado destacam-se, também, questões relativas aos seguintes aspectos: a) o processo de anexação do Acre ao território nacional; b) a luta pela emancipação política do Acre; c) a participação das mulheres na luta emancipacionista acreana; d) a memória dos militantes políticos acerca do Acre-Estado; e e) as novas representações do Acre. Acrescentamos, ainda, que para a elaboração do presente trabalho utilizamos como fontes os depoimentos de seringueiros/seringueiras, das mulheres integrantes da "Legião Acreana" e dos militantes políticos do Acre, artigos dos jornais "O Acre" e "O Estado", livros, relatórios de prefeitos e governos do Acre, fotografias, coletâneas de documentos oficiais acerca da anexação do Acre ao Brasil, bem como alusivos à tramitação do processo de elevação do Acre a Estado, entre outros. A meta perseguida foi descrever as invenções do Acre, a partir de um "olhar" social, destacando sujeitos sociais não contemplados pela história oficial, tendo como horizonte demonstrar o custo social das referidas invenções para os segmentos subalternos.
Palavras-chave: Acre. Anexação ao Brasil. Elevação a Estado.
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1659 0 bytes PPGHS - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs |
Categoria: História Teses |
O arquiteto social: Sêneca e a construção de modelos para a sociedade romana |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
EHRHARDT, Marcos L.
Este trabalho tem por objetivo discutir a construção de um modelo de homem romano a partir dos escritos de Lucius Seneca. Evidenciamos neste trabalho a possibilidade de forjar um modelo proposto por ele para o príncipe, o cidadão e o filósofo. O autor viveu no primeiro século depois de Cristo e durante uma parte de sua vida, esteve atrelado ao poder na condução do principado romano, quando era preceptor de Nero. Ao mesmo tempo, ele almeja responder às muitas inquietações da sociedade romana, pois o momento mostra-se como um tempo de procurar conciliar a unidade do principado dentro de uma ampla diversidade, num período de conquistas e expansões territoriais. Para a construção de um modelo ou de modelos, Sêneca se utilizou os exempla, e estes, se atrelam a um gênero amplamente utilizado e divulgado na Antiguidade: a Historia magistra vitae. Nas reflexões de Sêneca, existem inúmeros exemplos de ações, acontecimentos e personagens de épocas anteriores que podem e, para o autor, devem ser aprendidos e praticados (ou rejeitados) na vida pública e privada, por um leitor predisposto a constituir-se como um sujeito ético, virtuoso, dotado de humanitas. Assim, a perspectiva da Historia magistra vitae, presta-se a servir de ensinamento às diversas épocas da história. A história como mestra da vida ensina e guia a vida do homem romano e Sêneca utiliza-se constantemente desse recurso em seus escritos. Ao seu modo, Sêneca relaciona-se com o passado romano e o utiliza no presente. A história serve de modelo ao escritor, ao mesmo tempo em que o escritor Sêneca, se coloca como modelo para sua época e para épocas vindouras.
Palavras-chave: Sêneca. Modelo. Principado. Historia magistra vitae.
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8981 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Teses |
A árvore e o fruto: a promoção dos intelectuais no século XIX |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
ANDRADE, Débora El-Jaick
Esta tese propõe-se a investigar a formação do campo literário no Brasil no período regencial até as primeiras décadas do Segundo Reinado. Parte da trajetória de quatro dos mais consagrados escritores do Império, Manuel de Araújo Porto Alegre, Domingos José Gonçalves de Magalhães, Joaquim Manuel de Macedo e Gonçalves Dias, para perceber as relações estabelecidas dentro do campo literário, a relação com outros campos em formação, com o Estado e com a classe dirigente imperial. Eles dedicaram-se a efetivar a independência cultural do Brasil, empenhando-se em organizar a cultura a partir das agências do Estado e de instituições por ele criadas ou mantidas. Esses escritores atuaram no jornalismo literário, nas principais revistas do período, a revista Niterói (1836), a Minerva Brasiliense (1843-1845) e o Guanabara (1849-1855), participando da promoção da literatura e principalmente dos literatos, poetas, artistas e eruditos. Esta promoção compreendia, sobretudo, a construção da autoimagem do escritor, que se destinava a mudar a mentalidade da sociedade em relação aos poetas e artistas e poder integrá-los definitivamente à classe dirigente. Através das revistas, discursos, cartas e obras compreende-se sua visão de mundo, seu projeto para a sociedade e para o homem, ligado ao movimento intelectual do Romantismo.
Palavras-chave: Intelectuais. Organização da Cultura. Campo Literário. Brasil Imperial.
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9059 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Teses |
"Pontes e Muralhas": diferença, lepra e tragédia (Paraná início do século XX) |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
OLINTO, Beatriz A.
A presente pesquisa analisa discursos de deterioração identitária durante as primeiras décadas do século XX. Tal interpretação inicia na região de Guarapuava, centro sul paranaense, passa pelas falas médicas sobre a diversidade humana e acompanha a trajetória dos doentes de lepra no projeto de profilaxia baseado em isolamento centralizado e obrigatório até o Leprosário São Roque, no município de Piraquara, também no Paraná. Em um horizonte discursivo de biologização das identidades, busca-se entender como a composição do outro é atravessada por noções de impureza, anomia, perigo, que estigmatizam a pessoa por eles identificada e nomeada, diminuindo a sua condição humana.
Palavras-chave: Lepra. Paraná. Isolamento. Impureza. Perigo.
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3208 0 bytes PPGH - UFSC http://ppghistoria.ufsc.br/ |
Categoria: História Teses |
"Nós não somos de origem": Populares de ascendência açoriana e africana numa freguesia do Sul |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
FERREIRA, Sérgio L.
O presente trabalho faz uma história cultural a partir dos dados demográficos da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida (atual Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, SC). A população desta freguesia foi constituída basicamente por açorianos e africanos. O comportamento demográfico e cultural da população livre no século XVIII era muito semelhante à matriz demográfica dos Açores no período. Ao longo do século XIX esta população foi se afastando dessa matriz açoriana e se "abrasileirando", a ponto de chegar ao final do século XIX sem lembrar mais de sua ascendência açoriana. No século XX esta população se proclamará "sem origem". No final do século XX, o movimento de valorização da açorianidade precisou buscar nos documentos esta ascendência que a memória já tinha esquecido. Por outro lado, estes mesmos documentos também revelaram que a presença africana não foi tão insignificante como a historiografia tradicional tem apregoado. Aos descendentes de africanos não se perguntará se têm origem, a cor de sua pele os colocam entre os descendentes de escravos, tenham sido seus antepassados escravos ou não. A origem que se lhes atribui é o cativeiro, não uma origem étnica ou geográfica. No entanto, assim como os descendentes de açorianos, os descendentes de africanos não serão considerados como "de origem", o que os coloca no rol dos "sem origem" ao lado dos descendentes de açorianos.
Palavras-chave: Açorianos. Africanos. História demográfica. Identidade.
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6145 0 bytes PPGH - UFSC http://ppghistoria.ufsc.br/ |
Categoria: História Teses |
A história da cidade: consciência histórica e identidades de jovens escolarizados |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
GERMINARI, Geyso D.
A investigação tem como tema a relação entre história da cidade, tomando como objeto de estudo a consciência histórica de jovens escolarizados e formação de suas identidades acerca da cidade de Curitiba-PR. O objetivo é analisar como a identidade de jovens escolarizados que vivem em Curitiba expressa a consciência histórica sobre a cidade de Curitiba. O estudo enquadra-se no domínio cientifico da Educação Histórica, cuja atenção volta-se ao conhecimento sistemático das ideias históricas de alunos e professores, tomou como referência principal a teoria da história de Jörn Rüsen, particularmente, a ideia de consciência histórica, que, segundo este autor, articula o passado como experiência e o presente e o futuro como campos de ação orientados pelo passado, e tem como funções essenciais a orientação temporal e a criação de identidades individuais e coletivas. Este trabalho indica que há contradições entre a história vivida pelos jovens da pesquisa e a articulação entre a sua consciência do passado da cidade, fortemente matizada pelo processo de escolarização e pelo discurso oficial sobre a cidade, e a formação das suas identidades de pertencimento à Curitiba. Esta tese de doutorado foi desenvolvida na linha de Pesquisa Cultura Escola e Ensino, do programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Paraná.
Palavras-chave: Jovens escolarizados. Consciência histórica. Identidade. Ideia de Curitiba. Cidade modelo.
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554 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Teses |
A narrativa histórica como uma maneira de ensinar e aprender história: o caso da história do Paraná |
Versão: PDF Atualização: 21/10/2013 |
Descrição:
GEVAERD, Rosi Terezinha Ferrarini
A presente investigação dá continuidade à pesquisa desenvolvida no meu mestrado, momento em que procurei reconstruir como foi se constituindo o ensino de história do Paraná nas escolas públicas municipais de Curitiba, tomando como categoria de análise o conceito de código disciplinar proposto por Cuesta Fernandes (1997; 1998). Dando continuidade à investigação, e partindo do pressuposto de que a história como ciência possui uma natureza narrativista, busquei verificar os tipos de narrativas históricas da história do Paraná presentes no processo de escolarização, sejam aquelas difundidas pelo manual didático, pelas propostas curriculares, ou pelas aulas da professora, e analisar se ocorre uma convergência dessas narrativas no sentido de dar origem a determinada aprendizagem histórica, evidenciada nas narrativas produzidas pelos alunos. A pesquisa foi pautada em investigações na área da Educação Histórica, mais especificamente na linha da cognição histórica situada, a qual engloba estudos que têm como perspectiva a compreensão das ideias de professores e alunos em contexto de ensino – aulas de história, tomando como referência o próprio conhecimento histórico. Usei a metodologia de pesquisa qualitativa, privilegiando a observação, durante um ano letivo de aulas de história em uma turma de Ciclo II - 2ª etapa - 5.° ano do ensino fundamental de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Curitiba. Constatei que existe uma convergência entre as narrativas difundidas nos manuais didáticos, na explicação da professora e nas propostas curriculares, a qual indica uma forte presença de determinada perspectiva da história tradicional do Paraná. Algumas considerações podem ser apontadas, entre elas a necessidade de um debate historiográfico que subsidie uma reconstrução curricular no que tange à história do Paraná, bem como a necessidade da incorporação, por parte dos professores, da ideia da narrativa histórica como uma maneira de ensinar e aprender história, mostrando-se como fundamental o debate em torno das narrativas históricas.
Palavras-chave: Ensino de história. Educação histórica. Narrativa histórica. História do Paraná.
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933 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
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