A falta de sono adequado é, definitivamente, um fator de risco isolado para o ganho de peso.
A matemática da perda de peso é simples. O consumo de calorias deve ser inferior ao total de energia gasta pelo organismo. Nos últimos cinco anos, porém, uma série de estudos vem demonstrando que um terceiro fator deve ser incluído na equação do emagrecimento - o sono. Como a má alimentação e o sedentarismo, uma sucessão de noites mal dormidas pode condenar ao fracasso qualquer luta contra a balança.
A pesquisa mais recente e uma das mais intrigantes sobre o assunto foi publicada na revista científica americana Annals of Internal Medicine. Conduzida por médicos da Universidade de Chicago, ela demonstrou que, em períodos de pouco sono, a queima de gordura corporal é 55% menor e a perda de massa magra, 60% maior.
"Perder massa magra significa perder músculos, e isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo e faz com que a pessoa ganhe peso com mais facilidade", diz o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Em outras palavras: dormir pouco favorece o efeito sanfona, a grande questão de quem tenta se livrar dos quilos em excesso.
MAGALHÃES. Naiara. Veja. 20 out. 2010. p. 160. Fragmento. (P090591ES_SUP)
(P090992ES) No trecho "... e isso é ruim porque leva à desaceleração do metabolismo..." (linhas 10-11), a palavra destacada estabelece uma relação de
Este item avalia a habilidade de reconhecer relações lógico-discursivas presentes, marcadas pelo uso de uma conjunção. Para a realização desta tarefa, é preciso que o estudante coloque em jogo processos cognitivos que visam tratar a organização do texto de modo a garantir a coerência local e global. Esse processo passa, em um primeiro plano, pela identificação das marcas linguísticas que contribuem para a coerência local (coesão), para em seguida processar a sua interpretação. Nesse caso, solicita-se aos estudantes que reconheçam a relação semântica estabelecida pela conjunção "porque".
Os estudantes que assinalaram as alternativas A (condição), C (proporcionalidade) e D (temporalidade) revelaram pouca familiaridade com recursos coesivos e seus valores semânticos. Essas escolhas sugerem que esses alunos ainda não conseguem distinguir relações de coordenação daquelas de subordinação, o que não seria esperado ao final do Ensino Médio.
Os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, já desenvolveram a habilidade avaliada pelo item, pois conseguiram reconhecer tanto a marca linguística quanto o valor semântico que ela expressa no ambiente em que foi utilizada.
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