A Educação Física imputa-se, ao longo de sua história, a finalidade de contribuir para a formação de indivíduos saudáveis e produtivos, os quais são necessários ao sistema capitalista. Esse modelo formativo, pautado no paradigma da aptidão física e saúde, visa apenas adaptar os indivíduos às exigências do mercado e, por isso, pouco contribui para a formação humana, entendida como o desenvolvimento das faculdades psíquicas superiores, que proporcionam a reflexão e a possibilidade de intervenção na realidade. O embate entre a perspectiva da saúde e a perspectiva da cultura corporal influencia a elaboração do Livro Didático Público de Educação Física do Estado do Paraná (LDP-EF) que se opõe às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN-EM), o qual defende o paradigma da saúde.
Palavras-chave: Livro didático público. Educação Física. Potencial formativo. Crítica.
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