Este trabalho de pesquisa científica visa investigar o atual estado de profissionalização da estrutura do futebol brasileiro. No momento em que há uma forte discussão sobre a transformação dos clubes de futebol em empresas, procurou-se observar as ações de mercado que as equipes adotam. Vê-se claramente uma enorme gama de investidores internacionais que desejam gerir o futebol nacional e que se aproveitam das poucas atitudes empresariais dessas mesmas equipes. Contudo, é possível aceitar investidores desde que os clubes consigam manter sua autonomia. Ao mesmo tempo, essa dependência financeira retrata a péssima administração dos clubes esportivos, contrastando com a excelente qualidade técnica dentro de campo. Com a obrigatoriedade da Lei Pelé, a administração amadorística será sucedida pelo profissionalismo, evidenciando a entrada do governo como interventor da estrutura empresarial esportiva. Atitude que se mostra semelhante a dos principais centros futebolísticos europeus, quando seus governos forçaram uma transparência maior dos atos dos dirigentes de clubes de futebol.
2889 0 bytes Revista Nife, São Paulo, v. 8, n. 7, p. 47-54, mar http://