Este artigo trata de uma experiência pedagógica em Educação Física, associada ao estágio supervisionado de formação universitária. Nessa experiência, realizada em uma escola pública da área urbana de Florianópolis, desenvolve-mos, por meio do futebol, a sensibilização dos alunos e das alunas para as relações de violência que permeavam suas práticas. Descrevemos e analisamos as escolhas didáticas, os acordos e regras adotados, os avanços e fragilidades da experiência. Os resultados suscitam dúvidas quanto à formação de professores ao apontar para a falta de legitimidade da disciplina no espaço pedagógico e questionar os impasses de uma pedagogia que se pretenda crítica: vetores que não se restringem ao âmbito do racional e que impulsionam a prática, a necessidade (e dificuldade) de se ultrapassar o saber-fazer e tomar o corpo em sua multiplicidade como objeto.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Pedagogia crítica.Violência. Futebol. Formação de professores.
756 0 bytes Pensar a Prática, Vol. 11, No 2 (2008) http://