Nesse artigo a idéia é conduzir ao leitor a refletir sobre a necessidade de trazer a reflexão para a Educação Física em todo seu conteúdo. Trata-se de estabelecer vínculos com aspectos da corporeidade e motricidade como fenômenos engajados numa cultura das práticas corporais, sobretudo, permitindo comparar a dinâmica da integralidade entre o conceito e a natureza nas questões que conduz a formação do ser humano na sua totalidade. O discurso sobre prática cujo teor indica relações entre uso do corpo como entidade da cultura com relevância da prática de exercícios físicos podem formar um corpo de conhecimento original e promissor. Dessa forma a tentativa de trazer para o debate de aspectos antropológicos nas discussões sobre a experiência humana no mundo vivido estimulam um pensar sobre o corpo e a motricidade construindo outras linguagens. Educação física e antropologia, enquanto categorias conceituais parecerem ter fundamentos originais sobre os quais repousam temas estruturais de valores culturais semelhantes: o corpo além do organismo biológico como ferramenta de intervenção no mundo; a motricidade com experiência associada à concepção de prática como linguagem. Com o suporte teórico dos aspectos conceituais da fenomenologia abre-se aqui mais uma possibilidade de olhar para a Educação Física com os fundamentos mais rigorosos e de múltiplos sentidos.
Palavras-chave: Educação Física. Antropologia e Sentido da Prática.
18206 0 bytes Revista Brasileira de Educação Física, Esporte, La http://