Este artigo parte de uma perspectiva histórica que localiza o contexto bipolar da Guerra Fria e o relaciona ao papel dos esportes olímpicos enquanto “mediadores” das relações entre os Estados Nacionais e avança, com o advento da Globalização, para uma discussão que percebe nos esportes radicais (surf, skate, bike etc) novos registros de uma cultura desportiva em construção na contemporaneidade, menos relacionada a questões de nacionalismos e identidades nacionais e mais aberta à estética da performance individual e à formação de “tribos urbanas”. A partir dessas novas configurações e com o surgimento de competições características dessas atividades – como os X-Games – problematiza-se o lugar dessas novas práticas pelo prisma das relações internacionais.
Palavras-chave: Mundo Contemporâneo. Globalização. Relações Internacionais. Esportes.
2630 0 bytes Esporte e Sociedade ano 4, n.11, Mar.2009/Jun.2009 http://