Este trabalho procura mostrar que o termo "funcionalismo", frequentemente suposto como uma abordagem única ou uniforme na lingüística, precisa ser compreendido em suas diversas perspectivas. Início o trabalho apresentando o contraste conceitual semelhante às de Língua-I e Língua-E, em Chomsky (1986). Tal como na primeira concepção, a língua, na visão funcionalista, pode ser tomada como um modelo abstrato do mecanismo interno da mente responsável pela produção e percepção da língua ou , como na segunda, pode ser entendida como a descrição dos usos externos da língua. Também paralelamente aos formalistas, há funcionalistas que procuram a variação translinguística possível (os universais do uso da língua) e funcionalistas que procuram determinar as causas da variação intra-linguística. Também procura mostrar que os funcionalistas podem diferir na extensão do uso de variáveis sociais na explicação da forma linguística.
1946 0 bytes D.E.L.T.A., v. 14, volume especial, p. 145-168. http://