O presente ensaio procura apontar as reflexões sobre a tradução presentes na obras de Jorge Luis Borges e Ítalo Calvino, identificando como para estes autores a tradução, assim como suas possibilidades e limites, é pensada em íntima relação com outras concepções de literatura que permeiam suas obras. Ainda que seus escritos sobre o tema sejam assistemáticos e não se possa falar de uma “teoria da tradução” relativamente à obra desses autores, suas reflexões sobre os processos tradutórios e os desdobramentos das mesmas em suas obras ficcionais certamente produzem ecos na crítica e na teoria literárias.
Palavras-chave: Tradução. Literatura. Crítica. Ítalo Calvino. Jorge Luis Borges.