Nas primeiras décadas do século XIX a repartição da terra no Paraná registrou um alto índice de concentração, com os fazendeiros de gado detendo as maiores propriedades. Neste artigo examina-se o uso da mão-de-obra escrava da parte dos donos da terra, assim como o acesso à terra por parte dos proprietários de escravos. Discutem-se hierarquias sociais presentes na sociedade local e a importância da terra e dos escravos na constituição dessas hierarquias. As fontes primárias empregadas na análise foram cadastros de terras e recenseamentos de população.