Descrição:
LIMANSKI, Tiago
O artigo contempla uma discussão pertinente a dinâmica dos movimentos sociais frente aos impasses do movimento de desregulamentação impulsionado com o advento do ideário neoliberal.
O autor aborda conceitos e práticas neoliberais dentro da globalização, expõe relações destas com a tendência de fragmentação das lutas sociais em que não existe um sentido claro do coletivo, mas determinações pontuais; movimentos feministas, pelo meio ambiente, dos afrodescendentes. "Estes novos entendimentos não somente adulteram a gênese que permeia a articulação da classe expropriada, como também seu produto final, ou seja, as perspectivas quanto ao processo de mudança na estrutura social que por via de reforma conciliam os interesses opostos em um processo ímpar de inserção na estrutura social". Citando Florestam Fernandes, seu contexto e pensamento, o qual afirma que se faz necessário: "uma ação coletiva e simultânea dos indivíduos, tanto em nível de categorias, quanto em nível de classe social", insere a escola nesta problemática. Desmistifica a escola como agente transformador do meio social, ou seja, segundo o autor, não é na escola, mas em direção a escola, que a ruptura social deve se constituir.
Palavras-chave: Escola. Meio social. Estrutura social.
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