Este artigo é resultado do trabalho realizado pelo “Grupo de Trabalho Clóvis Moura”, durante os anos de 2005 a 2010, buscando encontrar as famílias negras, descendentes de negros e negras sequestrados em território africano que residem no meio rural paranaense. Compreender o contexto que envolve o resgate da prática artesanal e identificar os recursos utilizados na confecção do mesmo, bem como entender a dinâmica da prática artesanal num processo histórico e reprodutivo entre distintas gerações. O contato direto com as comunidades quilombolas paranaenses, o diálogo, e o acompanhamento das atividades da vida cotidiana, individual e da comunidade no momento das visitas realizadas nas comunidades, resultou no armazenamento das informações sobre a vida presente, como também as histórias contadas pelos mais velhos das Comunidades Tradicionais Negras e Quilombolas do Paraná.