Descrição:
LIMA, Angélica Cardoso
Esta pesquisa buscou evidenciar as possíveis relações entre juventude e tempo livre na sociedade capitalista. Para isso, apresentei algumas reflexões sobre o tema na sociedade capitalista com intuito de discutir as ações e intervenções dessa geração no cotidiano social. Caracterizado como uma pesquisa bibliográfica e sustentada teórico-metodologicamente por autores marxistas, e que, portanto se utilizam do materialismo histórico e dialético, pude me aproximar das categorias teóricas, tomadas aqui como relevantes para as articulações propostas. A juventude geração caracterizada pelo processo de preparação para o mundo adulto produtivo, pode ser entendida como um forte ponto de referencia para as transformações sociais. Nessa direção as manifestações ou movimentos sociais aqui apontados, tais como o movimento sem terra (MST) e movimento estudantil demonstram os poucos caminhos que restam à juventude, enquanto movimento organizado para romper os valores do trabalho produtivo na sociedade do capital. Nesse ínterim, o esporte, como proposta oferecida aos jovens, por meio das políticas públicas estatais, para a ocupação de seu tempo livre, evidencia também, a determinação e controle da juventude, visando conformá-la e discipliná-la para que os eventuais ímpetos de resistência aos valores hegemônicos sejam minimizados e transformados em desejos individualizados. Finalmente, cabe ressaltar que os poucos movimentos organizados pela juventude ainda suscitam e estimulam a chama da inquietude e a essência da juventude revolucionária e, que, se junta as manifestações culturais jovens como funk, rap, skate, mas que, com clareza, os identifica ainda no processo de resistência que conforma.
Palavras-chave: Juventude.Tempo livre e sociedade capitalista.
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