ALONSO, C.M.M.C. ;SANTAROSA, L.M.C

Este estudo caracteriza, em forma de síntese, as teorias de desenvolvimento humano, com especial destaque para a teoria histórico-cultural construída por Vygostsky e seus colaboradores. Pretende, com base nessa teoria, buscar hipóteses de ação metodológica estruturada com recursos da informática, tanto para a aquisição de conhecimentos, quanto para a superação de dificuldades de aprendizagem.

Palavras-chave: Processos cognitivos. Metodologia medida pelas tecnologias de informação e comunicação. Dificuldades de aprendizagem.

HOGETOP, L.; SANTAROSA, L.M.C.

A proposta deste trabalho é fornecer noções básicas sobre Tecnologias Adaptativa/Assistiva na Educação Especial e seus usos. Procuramoos apresentar de forma sintética, um panorama geral das Ajudas Técnicas disponíveis atualmente, tanto a nível de hardware como de software, as quais potencializarão o acesso das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais-PNEEs ao contexto educacional e social, numa perspectiva mais inclusiva.

Tecnologia Adaptativa/Assistiva. Educação Especial. Ajudas Técnicas. Pessoas com Necessidade Educacionais Especiais. Hardware. Software.

TIJIBOY, A.V.; SANTAROSA, L.M.C.; TAROUCO, L.M.R.

O presente artigo apresenta os achados de uma das questões de pesquisa de uma tese de doutorado que estudou a contribuição das Tecnologias de Informação e Comunicação e de ambientes computacionais de aprendizagem telemáticos para o desenvolvimento de pessoas com Paralisia Cerebral, desde a perspectiva dos Processos Psicológicos Superiores (PPS). Assim, são discutidos aspectos teóricos importantes no que diz respeito às pessoas com Paralisia Cerebral e sua interação com o mundo da forma como, geralmente, se evidencia nossa sociedade. Explicita-se, também, o que a teoria Sócio-histórica entende por desenvolvimento humano, por processos psicológicos superiores, e por uma intervenção dentro da zona de desenvolvimento proximal, que busca atingir novos estágios de aprendizagem e desenvolvimento e uma maior autonomia por parte de indivíduos “menos experientes”, neste caso PNEEs. Em seguida, apresentam-se os PPS evidenciados no estudo e as situações em que foram observados assim como também as definições destes PPS. Finaliza-se por tecer algumas considerações importantes.

Palvras-chave: Paralisia cerebral. Telemática. Educação especial. Informática na educação. Teoria sócio-histórica.

SANTAROSA, L. M. C.

Este trabalho teve como objetivo explorar a comunicação de ideias, por meio da escrita (digitação) em editores de texto, sistemas gráficos (produção de um jornal) e atividades lúdicas, visando favorecer portadores de necessidades educacionais especiais na construção da leitura/escrita. A referência envolveu o acompanhamento, por meio do estudo de casos de sujeitos portadores de necessidades especiais: paralisia cerebral, síndrome de Down e Traços Autistas, oriundos de escolas da Grande Porto Alegre. Cognitivamente, observamos saltos qualitativos no que se refere à leitura/escrita, não somente por sujeitos pré-silábicos, mas também por alfabéticos nas dimensões ortográficas e semânticas. Observamos ainda ganhos do ponto de vista psicomotor relacionado à coordenação motora, memória e atenção, bem como do ponto de vista sócio objetivo por aspectos referentes à auto estima, valorização pessoal e disposição para o trabalho com o outro, decorrendo disso a cooperaçào mútua e o pensar “coletivo”.

Paralisia Cerebral.

Nunes, L. R

A linguagem representa o mais importante processo no desenvolvimento humano. Para muitos, ela marca a distinção entre o homem e os outros animais. Linguagem pode ser conceituada como sistema composto por símbolos arbitrários, construídos e convencionados socialmente e governado por regras, que representa ideias sobre o mundo e serve primariamente ao propósito da comunicação (Bloom e Lahey, 1978). A fala é apenas um dos veículos possíveis da linguagem, ainda que seja, de longe, o mais frequentemente usado. A língua de sinais, a escrita, o sistema Bliss são exemplos de outras formas alternativas à linguagem oral (McCormick e Schiefelbusch, 1984). A aquisição da linguagem oral se inicia já no primeiro ano de vida. Aos 12 meses aproximadamente, a criança emite sua primeira palavra (Dale, 1976) e aos 15 seu repertório já terá saltado para dez palavras (Nelson, 1973). Seu desenvolvimento ocorre em ritmo tão acelerado que aos 5 anos, a criança se mostra capaz de emitir 20 mil palavras em um só dia (Wagner, 1985)!

Palavras-chave: Linguagem e desenvolvimentos. Sistema Bliss.